Na última quinta-feira (15), o vice-prefeito de São Domingos do Sul, Samuel Casteli, e o extensionista da EMATER/RS-Ascar, Antônio César Perin, estiveram no município de Serafina Corrêa para apresentar e debater iniciativas voltadas ao fortalecimento do meio rural, com foco na legislação de incentivos e nas políticas públicas implementadas em São Domingos do Sul.
O encontro contou com a presença dos vereadores serafinenses Rodrigo Marcon, Morgana Techio e Lucimara Magon, que destacaram a relevância do diálogo intermunicipal e da troca de experiências como formas de aprimorar continuamente os serviços prestados à população rural.
O prefeito de Serafina Corrêa, Daniel Morandi, reforçou o compromisso da administração com o desenvolvimento do setor agropecuário e ressaltou a importância de receber novas ideias que contribuam para o planejamento estratégico do município: “Nosso objetivo é evoluir constantemente, e ouvir boas práticas de outros municípios é sempre enriquecedor.”
Representando a Emater local, Lisiane Farias, acompanhada pelos colegas Carlos Treviso e Débora Zaro, apresentou ações desenvolvidas junto às agroindústrias familiares e demais empreendimentos rurais, evidenciando o papel técnico e social da extensão rural no apoio à agricultura familiar.
Para Perin e Casteli, compartilhar a experiência de São Domingos do Sul é motivo de orgulho e responsabilidade: “Nosso trabalho está em constante construção. Sabemos que há sempre o que melhorar, e é justamente no diálogo e na cooperação que surgem as melhores soluções.”
As obras na continuidade do asfalto que liga David Canabarro aos municípios de São Jorge e Muliterno ganharam novo fôlego nesta semana. Os trabalhos estão concentrados no trecho do Morro do Razera, onde a Secretaria Municipal de Obras realiza o alargamento e o rebaixamento da estrada, etapa fundamental para a posterior aplicação da camada asfáltica.
Na manhã desta sexta-feira (16), o prefeito Lauro Benedetti esteve no local, acompanhando os serviços juntamente com o secretário municipal de Obras, Nadir Longaretti. “A continuidade do asfaltamento desta importante via permitirá melhores condições para o escoamento da produção agrícola, além de facilitar o deslocamento dos moradores das comunidades próximas”, destaca.
Ao contrário dos anos anteriores, a definição das emendas parlamentares para 2025 está sofrendo um grande atraso, especialmente em função das indefinições do orçamento da União, o que está exigindo uma maior articulação política por parte dos gestores municipais.
Por isso, o prefeito de Vanini, Ereneu Bogoni, tem procurado estreitar as relações institucionais com deputados e secretários estaduais. “Os recursos são poucos e as demandas dos municípios crescem anualmente. Por esse motivo, estamos sempre atentos às movimentações políticas para garantir os recursos para Vanini”, ressaltou.
Neste sentido, ontem (15), o Chefe do Executivo Vaninense, acompanhado do secretário municipal da Fazenda, Gabriel Tasca, esteve novamente em Porto Alegre, onde reuniu-se com o Secretário Estadual de Habitação e Regularização Fundiária, Carlos Gomes. Além disso, cumpriram agenda nos gabinetes dos deputados federais Ronaldo Nogueira e Franciane Bayer, reforçando pleitos de interesse da comunidade.
O Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), atendeu a suspeita de síndrome respiratória e nervosa de aves, no dia 12 de maio, em estabelecimento avícola de reprodução, em Montenegro. As amostras foram coletadas e encaminhadas ao Laboratório Federal de Diagnóstico Agropecuário, em Campinas (SP), que confirmou o diagnóstico de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) nesta sexta-feira (16/5).
Com a confirmação do foco, o Serviço Veterinário Oficial do RS (SVO-RS) desencadeou as ações previstas no Plano Nacional de Contingência de Influenza Aviária, com isolamento da área em Montenegro e eliminação das aves restantes, para que seja iniciado o protocolo de saneamento da granja. Será conduzida investigação complementar em raio inicial de 10 km da área de ocorrência do foco, e de possíveis vínculos com outras propriedades. A mortalidade de aves no Zoológico de Sapucaia do Sul, que está fechado para visitação, também foi atendida e a Seapi aguarda o resultado do sequenciamento.
O SVO-RS reforça que o consumo de carne de aves e ovos armazenados em casa ou em pontos de venda é seguro, já que a doença não é transmitida por meio do consumo. A população pode se manter segura, não havendo qualquer restrição ao seu consumo.
SOBRE A INFLUENZA AVIÁRIA
A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas, mas também pode acometer humanos.
Entre os principais sintomas apresentados nas aves estão dificuldade respiratória; secreção nasal ou ocular; espirros; incoordenação motora; torcicolo; diarreia; e alta mortalidade.
Todas as suspeitas de influenza aviária, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura através da Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033.
Ano a ano as brasileiras estão tendo menos filhos. Em 2023, o país viu o número de nascimentos cair pelo quinto ano seguido. Foram 2,52 milhões de nascidos, uma redução de 0,7% na comparação com 2022.
Essa quantidade é 12% menor que a média de nascimentos nos cinco anos anteriores à pandemia de covid-19, ou seja, 2015 a 2019 (2,87 milhões).
As informações fazem parte da pesquisa Estatísticas do Registro Civil, divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O instituto buscou as informações em cartórios espalhados pelo país.
O número total de registros de nascimentos chega a 2,6 milhões em 2023, mas o IBGE esclarece que 2,9% deles (75 mil) são de pessoas que nasceram em anos anteriores, mas registradas somente em 2023.
NASCIMENTOS ANO A ANO
2018
2,9 milhões
2019
2,81 milhões
2020
2,68 milhões
2021
2,64 milhões
2022
2,54 milhões
2023
2,52 milhões
O IBGE apresentou também uma série histórica iniciada em 1974 com números de nascimentos ocorridos e registrados no ano, porém excluídos os dados em que a residência da mãe não é conhecida ou é no exterior. Nessa série, o número de registros de 2023 (2,518 milhões) é o menor desde 1976 (2,467 milhões).
Apesar da tendência de diminuição no número de nascimentos, a gerente da Pesquisa de Registro Civil, Klivia Brayner de Oliveira, pondera que a constatação de ser o menor quantitativo da série em quase 50 anos tem que levar em consideração o sub-registro, que era maior no passado.
“Em vários lugares, existem nascimentos e óbitos que não eram registrados”, afirma, enfatizando que, atualmente, os dados estão muito próximos da realidade.
Para a pesquisadora, a diminuição no número de nascimentos no país tem a ver com fatores como custos para criar crianças, disseminação de métodos contraceptivos, inclusive entre pessoas de baixa renda, e outras prioridade das mulheres, como trabalho e formação.
“As mulheres adiando a vontade de querer ter filhos, dando prioridade para estudos. Conforme a idade vai passando, você vai adiando essa decisão de ter filhos, e a chance de ter mais filhos também é menor”, completa a analista do IBGE.
A também pesquisadora do IBGE Cintia Simões Agostinho acrescenta que a queda de nascimentos não é um fenômeno apenas do Brasil. “Em países desenvolvidos, países em desenvolvimento, é um fenômeno bastante conhecido”, pontua.
Idade das mães
O levantamento mostra que as mães brasileiras estão decidindo ter filhos com idade mais avançada. Em 2003, 20,9% dos nascidos foram gerados por mulheres de até 19 anos, percentual que caiu para 11,8% em 2023.
Já quando a mulher tem a partir de 30 anos, as proporções passaram de 23,9% para 39% no período.Especificamente entre mães com 40 anos ou mais, a marca dobrou, indo de 2,1% para 4,3%. Em 2023 foram 109 mil nascimentos de mães nessa faixa etária.
Quando se analisa por regiões, é possível perceber que o Norte e o Nordeste apresentam maior participação de mulheres de até 19 anos que tiveram filhos em 2023, 18,7% e 14,3%, respectivamente. No Sul, a marca foi de 8,8%.
Por outro lado, enquanto o Norte teve 29,3% dos nascidos de 2023 gerados por mães com 30 anos ou mais, esse patamar chegou a 42,9% no Sudeste.
Unidades da federação com maior proporção de nascimentos gerados por mães até 19 anos em 2023:
– Acre: 21,4%
– Amazonas: 20,5%
– Pará: 19,2%
– Maranhão: 18,9%
– Roraima: 17,9%
– Amapá: 17,8%
Unidades da federação com maior proporção de nascimentos gerados por mães com 30 anos ou mais em 2023:
– Distrito Federal: 49,4%
– Rio Grande do Sul: 44,3%
– São Paulo: 44,3%
– Santa Catarina: 42,9%
– Minas Gerais: 42,8%
Para a pesquisadora Klivia de Oliveira, a explicação para mulheres terem filhos mais jovens no Norte e no Nordeste tem a ver com questões culturais e situações de precariedade, como dificuldade a serviços de saúde para orientação de uso de métodos contraceptivos, além de falta de perspectiva.
Óbitos
A pesquisa Estatísticas do Registro Civil aponta que o Brasil teve 1,43 milhão de mortes em 2023. É o segundo ano seguido com diminuição de óbitos. Em 2022, houve redução de 15,8% ante o ano anterior, marcado pela pandemia. De 2022 para 2023, a nova queda foi de 5% (75,2 mil).
MORTES ANO A ANO
2018
1,28 milhão
2019
1,32 milhão
2020
1,51 milhão (eclosão da pandemia)
2021
1,79 milhão
2022
1,5 milhão
2023
1,43 milhão
Além de dados de cartórios, o IBGE lança mão também do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde, para chegar ao total de mortes. Esse sistema traz informações de pessoas que passaram por estabelecimentos de saúde. Fora dessa informação, “a gente não pega a causa do óbito”, explica Klivia de Oliveira.
Segundo o instituto, “os dados indicam que grande parte da queda dos óbitos, em 2023, está relacionada ao fim da pandemia do coronavírus”. Foi possível notar redução de 55,7 mil no número de mortes por “doenças por vírus de localização não especificada”, categoria que inclui a covid-19.
Em 2023, a razão de sexo foi de 121,2 óbitos de homens para cada 100 de mulheres. Outro dado apontado é que 71% das mortes foram de pessoas com 60 anos ou mais.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Causas
Pouco mais de nove em cada dez mortes em 2023 foram por causas naturais, afirma o IBGE. As mortes por causas não naturais, como queda, homicídio, acidente, suicídio e afogamento, por exemplo, foram 7% do total de óbitos. Os restantes 2,3% têm causa ignorada.
Dentro do universo de causas não naturais, aconteceram, em média, 499 mortes de homens para cada 100 de mulheres. Na faixa etária de 20 a 24 anos, essa relação atinge o ponto mais distante entre os sexos, 872 óbitos masculinos para cada 100 femininos.