Coleta de leite e inspeção de produtos de origem animal têm regras flexibilizadas por causa da calamidade pública no RS

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) publicou, nesta quinta-feira (09/05), Instruções Normativas (INs) flexibilizando as regras para coleta de leite e para a comercialização de produtos de origem animal com selo de inspeção municipal. Tais medidas se devem ao estado de calamidade pública instaurado no Rio Grande do Sul e atendem a pedido de entidades do setor produtivo.

A Instrução Normativa 11/2024 autoriza a comercialização intermunicipal de produtos de origem animal provenientes de agroindústrias registradas nos Serviços de Inspeção Municipais (SIM) pelo período de 90 dias. Normalmente, o selo de inspeção SIM só autoriza a comercialização dentro do município de registro. Durante o período de vigência da IN, estes produtos poderão ser vendidos em todo o território gaúcho, em ação semelhante adotada pela secretaria durante a pandemia de Covid-19.

Pela Instrução Normativa 10/2024, com validade de 30 dias a partir da publicação, a coleta de leite poderá ser realizada pela indústria de laticínios mais próxima à propriedade rural, sem o produtor estar cadastrado no Sistema de Defesa Agropecuário (SDA) da Seapi, e por indústrias com inspeção estadual junto a produtores inscritos no cadastro de inspeção federal. A IN se alinha à medida já adotada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Durante o período excepcional de vigência da IN, estará dispensada a coleta de uma amostra de leite antes do início das atividades de coleta (análise de CPP e visita técnica), a ser analisada em laboratório da Rede Brasileira de Qualidade do Leite (RBQL). Também ficará permitido o empréstimo de produtos controlados (autocontroles do estabelecimento) e embalagens entre indústrias de laticínios de diferentes níveis de inspeção, além do recolhimento do leite acima de 48 horas.

“A Secretaria da Agricultura tem atuado, juntamente com os setores produtivos, para manutenção da produção agroindustrial e abastecimento à população. Uma das medidas publicadas busca auxiliar a coleta e a distribuição de leite no Rio Grande do Sul e a outra permite a comercialização intermunicipal de produtos de origem animal fiscalizados pelo SIM, o que garante uma maior capacidade de escoamento da alimentação no Estado”, destacou o secretário-adjunto da Seapi, Márcio Madalena.

Fonte: Elaine Pinto/Ascom Seapi

Cesta básica de Casca tem aumento de 0,24% em abril

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O Centro de Pesquisa e Extensão da Escola de Ciências Agrárias, Inovação e Negócios da Universidade de Passo Fundo (Esan/UPF) divulgou os resultados da cesta básica para o município de Casca. No relatório, o custo dos produtos que compõem a cesta básica de uma família típica casquense apresentou uma alta de 0,24% no mês de abril de 2024, comparado ao mês de março deste ano.

Segundo a pesquisa, em abril foram necessários R$ 1.512,12 para adquirir uma cesta básica, frente a R$ 1.508,49 registrado em março, representando uma alta de R$ 3,63. A pesquisa leva em consideração uma cesta básica composta por produtos dos grupos alimentação, higiene pessoal e limpeza doméstica.

Os produtos que acumularam maiores altas foram sal (alta de 13,83%), açúcar cristal (+10,99%) e pão de forma/francês (+10,57%). Já os itens que apresentaram quedas foram lâmina de barbear (queda de 26,52%), farinha de milho (-23,51%) e banana (-11,44%).

O relatório completo pode ser conferido aqui.

Enchente vai aumentar no sul do Estado e será de graves proporções

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A enchente no Sul do estado, pela cheia da Lagoa dos Patos, que recebe as águas dos rios e do Guaíba, será muito grande e de graves proporções, alerta a MetSul Meteorologia. A enchente, que já teve início, vai se agravar no restante desta semana e ainda na semana que vem.

A quantidade de água que está descendo os cerca de 300 quilômetros entre o Guaíba e a parte Sul da Lagoa dos Patos, tecnicamente Laguna dos Patos, é colossal. Todos os rios que desaguam na Lagoa tiveram enchente recorde ou histórica.

O maior deles, o Jacuí, alcançou volume absurdamente alto, o que explica a catástrofe em seu delta, na Grande Porto Alegre. A usina de Dona Francisca atingiu a capacidade máxima do vertedouro (vazões de 10.600 m³/s) no final de abril.

A vazão recorde equivale à cheia decamilenar da barragem, ou seja, o que poderia se esperar em recorrência estimada uma vez a cada dez mil anos, portanto a quantidade de água que avança pela Lagoa dos Patos é extraordinária e jamais vista.

A água alcançará locais em Pelotas em que jamais chegou, inclusive no Centro. Grandes áreas da quarta cidade mais populosa do estado e a maior da Metade Sul gaúcha vão ficar debaixo d´água. Em alguns locais, a inundação será severa.

Áreas de risco de inundação em Pelotas

O nível da Lagoa em Pelotas estava estável em 2,10 metros no meio da manhã de hoje, mas subirá. A prefeitura de Pelotas divulgou mapa de áreas de risco de inundação que cobre uma extensa área da cidade.

Não será surpresa se este mapa for ampliado para outras áreas. Não há referências históricas de onde a água pode chegar porque nunca houve evento desta magnitude, além de existir a complicação em função do vento, que muda de direção e de intensidade a cada dia.

Rio Grande deve ser outra cidade severamente afetada pelas inundações à medida que chega a maior quantidade de água vinda do Norte em direção ao canal de desague, no Oceano Atlântico. Também em Rio Grande haverá inundação significativa em vários pontos.

São prováveis inundações que afetem trechos de rodovias da região, com bloqueios ou totais ou parciais. Com o grande volume de águas, o tamanho das lagoas deverá se expandir com as águas, inundando lavouras ainda não colhidas e atingindo o gado. Será uma situação tão extraordinária que as lagoas Mirim e dos Patos podem se unir pela inundação na região e no canal São Gonçalo, formando uma única e grande massa d´água.

Fonte: MetSul Meteorologia

Nova diretoria da ACIC Casca tomou posse

A Assembleia Geral Ordinária da ACIC Casca foi realizada no dia 30 de abril, no De’Bord Eventos. Seguindo o edital, a gestão 2022/2024 fez a prestação de contas para todos e, após, houve a posse da nova diretoria e dos conselhos.

O novo presidente da Associação Comercial, Ricardo Renosto, afirmou que quer fazer com que o sócio se sinta motivado a se manter na entidade. “Queremos que desde o associado mais novo aprenda a evoluir, mas também queremos resolver problemas que os associados de mais longa data possam ter”, afirmou.

Confira os integrantes da diretoria da ACIC para a gestão 2024/2026:

– Presidente: RICARDO TURRA RENOSTO (HUB360)

– Presidente Executivo: LEONARDO FABRIS (HUB360)

– Vice-Presidente do Comércio: CRISTIANE MEZZOMO CASTELLI (DUAS METADES FOTOGRAFIA)

– Vice-Presidente da Cultura: JOSUÉ LUSA (DUAS METADES FOTOGRAFIA)

– Vice-Presidente da Indústria: ALINE POLETTO CALETTI (AF CALETTI)

– Vice-Presidente dos Serviços e Agropecuária: FERNANDO SANTORO BENVEGNÚ (FSBEN ENGENHARIA)

– 1º Tesoureiro: MARCELO TURRA RENOSTO (UNICRED)

– 2° Tesoureiro: SANDRA DONIN FINATTO (ESCRITORIO ZANDONÁ)

– 1° Secretária: JOANA VALIATI (LMA ARQUITETURA)

– 2ª Secretário: AUGUSTO CARON (MOVING ACADEMIA)

– Diretor Jurídico e de Proteção de Crédito: LUCAS ZANDONÁ (SUSTENTARE SEGUROS)

Governo destina R$ 200 milhões emergenciais em resposta à catástrofe climática

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Estratégias e processos desenvolvidos devido às enchentes de 2023 embasam as ações em resposta à catástrofe climática que atinge o Rio Grande do Sul. Isso foi dito pelo governador Eduardo Leite no fim da tarde de terça-feira (7), no Palácio Piratini, antes de anunciar a destinação, em um primeiro momento, de R$ 200 milhões em recursos emergenciais para o enfrentamento da crise atual.

Leite destacou que é primordial agilizar o encaminhamento dos recursos. “Aprendemos muito com o episódio da enchente no Vale do Taquari no ano passado. Não pode haver burocracia. É preciso colocar o recurso na ponta logo, para que os municípios tenham capacidade de resposta”, afirmou.

“Todos os municípios que estão decretando situação de emergência vão receber os valores. Nesta primeira leva dos repasses Fundo a Fundo, serão 70 milhões de reais no total, o que representa cerca de 200 mil reais para cada município”, acrescentou o governador.

As verbas serão destinadas para áreas como Defesa Civil, Assistência Social, Saúde e Infraestrutura. Serão R$ 70 milhões em repasses Fundo a Fundo aos municípios para ações emergenciais; R$ 50 milhões por meio do programa Volta por Cima, beneficiando 20 mil famílias inscritas no CadÚnico; R$ 10 milhões para hospitais atingidos e com necessidades emergenciais; R$ 40 milhões para recuperar e desobstruir estradas; e R$ 30 milhões em Aluguel Social, contemplando 75 mil famílias.

O governo pediu apoio da Força Nacional, que enviará 400 integrantes e 120 viaturas, e anunciou a implementação do Programa Mais Efetivo, que visa reforçar as forças de segurança, a partir do emprego de militares inativos. A ideia é fortalecer o combate a práticas criminosas que se disseminaram durante a crise.

O Executivo também está articulando com deputados e senadores do Rio Grande do Sul demandas para reconstrução do Estado.

Previsão do tempo

Leite falou, também, sobre a previsão do tempo para os próximos dias. O governo do Estado alerta para a volta de chuvas intensas na quarta-feira (8/7) e entre sexta-feira (10/5) e domingo (12/5).

“Teremos temporais generalizados em todo o Estado. As temperaturas despencarão na noite de quarta. E há uma projeção de que, entre sexta e domingo. tenhamos mais chuvas fortes. Então, não será hora de voltar para casa”, destacou o governador.