São Domingos do Sul conquista nota A no ranking do Siconfi

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O Município de São Domingos do Sul conquistou nota A no Ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal do Siconfi, ficando em 173º lugar entre as mais de 5.000 cidades brasileiras.

O ranking é organizado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e avalia a consistência das informações contábeis e fiscais enviadas pelo Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi).

O calculo é feito com base nos dados enviados mensalmente, bimestralmente, semestralmente e anualmente, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal e as normas do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e do Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF).

Mortes no RS sobem para 178; 34 pessoas estão desaparecidas

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A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou nesta segunda-feira (24) que o número de mortos pelas fortes chuvas subiu para 178. Há ainda 34 pessoas desaparecidas no estado. O levantamento aponta ainda que 2,398 milhões foram afetadas de alguma maneira pela tragédia climática, em 478 municípios.

Há 10.485 pessoas morando em abrigos e 388.781 estão desalojadas. Algumas famílias já conseguiram retornar para suas casas, após uma limpeza geral, com a retirada dos entulhos e desinfecção geral do imóvel. 

As pessoas podem se cadastrar para receber os alertas meteorológicos da Defesa Civil estadual. Para isso, é necessário enviar o CEP da localidade por SMS para o número 40199. Em seguida, uma confirmação é enviada, tornando o número disponível para receber as informações sempre que forem atualizadas.

Também é possível se cadastrar via aplicativo Whatsapp. Para ter acesso ao serviço, é necessário se registrar pelo telefone (61) 2034-4611. Basta interagir com o robô de atendimento enviando um simples “Oi”. Após a primeira interação, o usuário pode compartilhar sua localização atual ou qualquer outra do seu interesse para, dessa forma, receber as mensagens a serem disparadas pela Defesa Civil estadual.

Fonte: Agência Brasil

Na Assembleia, Leite apresenta diagnóstico de impactos da enchente e novas medidas do Plano Rio Grande

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O governador Eduardo Leite apresentou, na segunda-feira (24), o Seminário Plano Rio Grande, na Assembleia Legislativa. Além de traçar um panorama das ações que estão em curso, Leite apresentou um diagnóstico sobre o impacto econômico das enchentes e anunciou oito novas medidas em apoio a empreendedores afetados.

O evento, que ocorreu no Salão Júlio de Castilhos, foi marcado pela união de esforços entre o Executivo e o Legislativo em benefício do restabelecimento do Estado.

“Os projetos de reconstrução ocorrerão ao longo de um período que vai ultrapassar este governo e esta legislatura. É nosso papel criar condições institucionais para que o Estado persiga as metas. Acredito que esse é o espírito que prepondera no momento”, disse Leite aos parlamentares.

“É nosso papel criar condições institucionais para que o Estado persiga as metas”, disse Leite – Foto: Jürgen Mayrhofer/Secom

O diagnóstico apresentado pelo governador é resultado de estudos realizados por equipes técnicas do governo do Estado e consultorias. Os dados estão em continua atualização, e o relatório final deve ser publicado em breve.

De acordo com as análises, o Rio Grande do Sul é o Estado brasileiro que historicamente mais sofre danos econômicos com catástrofes naturais, considerando-se os últimos 30 anos.

Os estudos apontam também que as inundações de maio podem se tornar o maior desastre meteorológico na história recente do Brasil em termos de impactos  econômicos. Estima-se, ainda, que o episódio se configure como um dos eventos de maior dano econômico do século 21 em todo o mundo, tendo acarretado prejuízos entre 20 e 30 bilhões de dólares.

NOVAS MEDIDAS

Durante o seminário, Leite anunciou oito novas ações para minimizar os impactos das enchentes: alterações no Imposto sobre a Transmissão “Causa Mortis” (ITCD); ampliação do incentivo do Fundo Operação Empresa do Estado (Fundopem/RS) para novos projetos; mesma ampliação para projetos em andamento; redução do prazo de apropriação dos créditos do Ativo Permanente; crédito presumido para aquisição de máquinas e equipamentos; isenção na aquisição de veículos por locadoras; flexibilização do Programa de Parcelamento, e Transação Tributária.

As iniciativas, que serão detalhadas pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), fazem parte do Plano Rio Grande, que atua em três eixos de enfrentamento aos efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e Rio Grande do Sul do futuro.

O governador também elencou as iniciativas que já foram lançadas no âmbito do plano, totalizando R$ 911,9 milhões em investimentos realizados pelo governo estadual.

Foram comentadas, ainda, as perdas de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e a necessidade de apoio da União para a recuperação do Rio Grande do Sul.

Progressistas e PL realizarão eventos pré-eleitorais em Casca

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As movimentações eleitorais continuam acontecendo em todos os municípios da região. Em Casca, o Progressistas e o PL marcaram eventos para os próximos dias, buscando a mobilização de filiados e simpatizantes.

No dia 4 de julho, no CTG Laço da Amizade, às 19 horas, o Progressistas realiza o evento Encontro Regional das Mulheres Progressistas, com a presença da Deputada Estadual Silvana Covatti, presidente da Mulher Progressista Gaúcha. “Estou muito animada com o evento em Casca, vista sua camiseta e prepare-se para um encontro muito especial”, convida a deputada Silvana. As inscrições gratuitas devem ser feitas pelo link: https://bit.ly/45xCz7y. Haverá coquetel, com bebidas à parte.

Já o PL está programando para o dia 6 de julho, às 11 horas, um encontro regional no CTG Laço da Amizade, com churrasco por adesão. O encontro tem a presença confirmada do Deputado Federal e presidente estadual do PL, Giovani Cherini, do Deputado Federal Marcelo Moraes, dos Deputados Estaduais Kelly Moraes e Paparico Bacchi, da presidente do PL Mulher RS, Adriane Cherini, do presidente do PL Jovem do RS, João Alberto Capaverde, além de autoridades regionais. Reserva de ingresso com a direção do PL de Casca.

Enchentes e desconforto térmico no outono prejudicam produção leiteira

A catástrofe meteorológica ocorrida em maio no Rio Grande do Sul causou grandes perdas na agropecuária, inclusive na bovinocultura de leite. Porém, para além do desastre, o outono de 2024 registrou elevada umidade relativa do ar e grandes amplitudes térmicas, causando desconforto nos animais e prejudicando a produção leiteira.

Esses são os resultados das análises de dados publicadas no Comunicado Agrometeorologico 71 – Especial Biometeorológico Outono 2024, editado pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).

O comunicado analisa as condições meteorológicas do período – como precipitação pluvial, temperatura e umidade do ar. Utilizando o Índice de Temperatura e Umidade (ITU), a publicação documenta e identifica as faixas de conforto/desconforto térmico às quais os animais foram submetidos, estimando os efeitos na produção de leite. 

As enchentes de maio causaram a morte de animais e prejudicaram a coleta e a comercialização do leite, devido à impossibilidade de ordenha e à falta de acesso às propriedades em várias localidades. 

“Somado ao enorme prejuízo, as condições meteorológicas do último outono causaram episódios de desconforto térmico aos animais em algumas regiões do Estado. É mais um fator a contribuir para a estimativa de queda na produção de leite”, detalha a pesquisadora Adriana Tarouco, uma das autoras do comunicado.

Temperaturas do ar, umidades relativas do ar e amplitudes térmicas elevadas propiciaram situações de estresse térmico ao longo do trimestre, principalmente em março. “Em somente 49,7% do período desse mês os animais estiveram em conforto térmico. Houve, inclusive, situações perigosas à vida deles em 6,6% do tempo do mês de março”, contabiliza a pesquisadora. 

A região de São Borja/Baixo Vale do Uruguai se destacou pelo menor percentual de horas do trimestre nas quais os animais estiveram em conforto térmico (28,9%), com cinco municípios com valores inferiores a 40% em março. Em abril, em três foram registrados percentuais inferiores a 60%. Por sua vez, em maio, os percentuais de horas em conforto térmico foram superiores a 80% em todas as regiões.

Estimativas potenciais de queda de produção diária de leite devido às condições meteorológicas no outono foram mais elevadas em vacas de maior produtividade.

“Para as vacas com produção entre 5 e 20 kg diários, as maiores perdas foram estimadas para as fêmeas com produção diária de 20 kg em Campo Bom e em Uruguaiana – com menos 3,9 kg de leite ao dia no mês de março – e em Santa Maria – com menos 4 kg de leite por dia em maio”, enumera Adriana.

Dentre as vacas produtoras de 25 a 40 kg diários, a menor queda estimada ocorreu em Vacaria, no mês de maio, quando os animais com produção diária de 25 kg tiveram uma redução de 2,4 kg. A maior perda estimada também foi em maio, no município de Santa Maria, onde vacas produzindo 40 kg diários tiveram redução de 6,9 kg ao dia na produção de leite.

Estimativas de queda de produção superiores a 6 kg diários para fêmeas com produção média de 40 kg por dia foram observadas em 10 dos 16 municípios avaliados (62,5%) no mês de março, quando foi registrado o menor percentual de horas em conforto térmico para os animais. “Nesses locais, foi necessário tomar medidas de manejo para evitar perdas de produção de leite e reduzir prejuízos econômicos para os produtores rurais”, conclui a pesquisadora.