Prefeitura de Santo Antônio do Palma atua na recuperação dos estragos causados pela chuva

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Por meio de uma postagem nas redes sociais, a Prefeitura de Santo Antônio do Palma expressou sua solidariedade aos moradores das comunidades Nossa Senhora de Rosário e Santa Ana, que foram severamente afetadas pela forte chuva do dia 19 de fevereiro.

Muitos produtores rurais tiveram prejuízos em suas lavouras e estradas e muitos bueiros entupiram em razão da enxurrada. Por isso, desde a noite de segunda-feira, equipes da secretaria estão atuando nas áreas mais críticas, com patrola e retroescavadeiras, para limpar e desobstruir os bueiros, bem como restaurar as condições de tráfego nas vias.

A Prefeitura agradece a compreensão e a colaboração de todos os moradores e reafirma seu compromisso de atender às demandas da população, especialmente em situações de emergência.

Inaugurada nova placa da Galeria dos Presidentes do Legislativo de Santo Antônio do Palma

O Legislativo de Santo Antônio do Palma realizou, na noite de terça-feira (20), o descerramento da placa da Presidente da Câmara no ano de 2023, Catarina G. Petrikowski. O ato foi feito juntamente com o atual Presidente da Casa, Douglas Andretta, que agradeceu os trabalhos prestados pela parlamentar.

“Agradeço aos colegas vereadores pela confiança em mim depositada para ser presidente em 2023. Foi uma experiência única e de muito aprendizado. Quero agradecer também aos colegas pelo diálogo que tivemos e desejar à nova Mesa Diretora e ao Presidente Douglas um bom trabalho neste ano de 2024”, afirmou Catarina.

Acidente entre Casca e Paraí deixa cinco feridos

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Um grave acidente de trânsito envolvendo três caminhões, registrado por volta das 5h30min desta sexta-feira (23) na ERS-324, entre os municípios de Casca e Paraí, deixou cinco pessoas feridas.

De acordo com informações, o condutor de um Mercedes Benz Atego, de Arroio do Meio, transitava nos sentido Casca-Paraí quando, por motivos desconhecidos, colidiu na lateral de uma caminhão Foton Aumark, de Nova Prata, e , na sequência, contra um VW 8.150, de Paraí, que vinham no sentido oposto. Com o impacto, o motorista do caminhão Mercedes ficou preso nas ferragens.

O trânsito, que chegou a ficar bloqueado para o atendimento da ocorrência, se encontra em meia pista no local.

Exportações do agronegócio gaúcho atingem US$ 16,2 bilhões em 2023, maior valor da série histórica

Impulsionadas pelas vendas do complexo soja e do fumo, as exportações do agronegócio do Rio Grande do Sul somaram US$ 16,2 bilhões em 2023, alta de 0,1% na comparação com o ano anterior. O resultado é, pelo terceiro ano seguido, o maior valor nominal (sem considerar a inflação) da série histórica iniciada em 1997 e representa 72,7% das exportações totais do Estado no ano. Em termos absolutos, a alta nas vendas ao exterior do segmento foi de US$ 16,9 milhões e o valor total correspondeu a 72,7% das exportações gerais do estado.

Os números divulgados na quarta-feira (21) no boletim Indicadores do Agronegócio do RS, produzido pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), mostram que as vendas no quarto trimestre de 2023 atingiram US$ 4,1 bilhões, valor 7,9% menor em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da queda, o resultado dos últimos três meses de 2023 foi o segundo melhor da série histórica.

O material elaborado pelo pesquisador Sérgio Leusin Júnior aponta uma recuperação importante nas vendas anuais da soja (total de US$ 6,3 bilhões; +13,8%), após a severa estiagem registrada em 2022. Ainda que a produção da oleaginosa em 2023 também tenha sido afetada pela falta de chuvas, a colheita de 12,7 milhões de toneladas foi 35,9% superior à de 2022. Para 2024, a estimativa é uma produção de 21,4 milhões de toneladas da soja em grão.

Outro destaque positivo do ano foi o aumento na comercialização do fumo (total de US$ 2,5 bilhões; +15,2%). As exportações atingiram em 2023 o maior valor nominal da série histórica, impulsionada ainda pela alta de 27,5% nos preços médios do fumo não manufaturado, principal produto do segmento. No sentido oposto, os setores de carnes (total de US$ 2,6 bilhões; -7,1%), cereais (US$ 1,5 bilhão; -17,7%), produtos florestais (US$ 1,2 bilhão; -28,7%) e máquinas agrícolas (US$ 551,6 milhões; -3,0%) registraram queda nas vendas externas.

Resultados por segmento

Principal cultura do agronegócio gaúcho, a soja teve seu desempenho nas exportações do ano sustentado pela alta nas vendas da soja em grão (total de US$ 4,05 bilhões; +22,6%) e do farelo de soja (total de US$ 1,80 bilhão; +22,2%), enquanto o óleo de soja (total de US$ 468,01 milhões; -39,8%) registrou queda.

No segmento de fumo e seus produtos, a alta registrada na exportação de fumo não manufaturado (total de US$ 2,29 bilhões; +15,1%) contrasta com a tendência de queda na produção interna. “Há uma tendência crescente de internalização do processamento de fumo de outros estados em fumageiras estabelecidas no Rio Grande do Sul, que têm a produção, posteriormente, embarcada no Porto de Rio Grande. Esse movimento destaca que o desempenho exportador do setor no Estado não depende exclusivamente da nossa produção interna”, analisou Leusin.

No setor de carnes, a redução nas vendas foi motivada pelas quedas na carne de frango (total de US$ 1,45 bilhão; -3,9%) e na carne bovina (total de US$ 293,38 milhões; -33,8%), com redução ainda nos preços médios de todos os produtos do segmento. Nos produtos florestais, a queda mais relevante foi registrada na celulose, principal produto do setor (total de US$ 832,63 milhões; -31,2%), afetada pela diminuição nos preços internacionais ao longo do ano, demanda mais fraca nos principais mercados, estoques elevados e também pela parada de 25 dias na principal planta de processamento de celulose do Rio Grande do Sul, realizada para modernização do espaço.

Nos cereais e derivados, o trigo – após um ano acima das expectativas em 2022, com safra recorde e vendas impulsionadas por conta do conflito entre Rússia e Ucrânia – registrou queda de 30,9% nas exportações (total de US$ 645,61 milhões). “Além da significativa redução da produtividade, a qualidade dos grãos foi severamente impactada pelo excesso de chuvas, o que resultou em um percentual reduzido da produção que alcançou o padrão de qualidade necessária para a produção de farinhas”, avaliou o pesquisador do DEE/SPGG.

Entre os principais destinos das exportações do agronegócio gaúcho, a China foi a responsável por 31,2% do total das vendas do Estado em 2023, uma alta de 9% em relação ao ano anterior. O destaque foi para as aquisições de soja em grão – o país asiático adquiriu 85,5% do total embarcado pelo RS. Na sequência da lista dos principais compradores, ficaram a União Europeia (14,4% do total), Estados Unidos (4,9%), Vietnã (4,2%) e Indonésia (2,9%).

Emprego no agronegócio

O Rio Grande do Sul encerrou 2023 com 369.415 vínculos de emprego com carteira assinada no agronegócio, uma alta de 4.437 postos na comparação com o ano anterior. A diferença entre o número de admissões e o de desligamentos no segmento foi menor em relação a 2022, que terminou com um saldo positivo de 11.399 postos de trabalho. No conjunto da economia gaúcha, o agronegócio foi responsável por 9% do total de postos gerados com carteira assinada (47.395).

Quando considerado apenas o quarto trimestre de 2023, o Estado registrou baixa de 1.583 postos de trabalho, o primeiro saldo negativo desde 2020 para o período. Conforme o material do DEE/SPGG, elaborado a partir de dados do Novo Caged, o resultado é explicado pelo maior número de desligamentos no segmento “antes da porteira”, aquele formado por atividades de fornecimento de insumos, máquinas e equipamentos para a agropecuária.

No acumulado do ano, o setor com os maiores saldos de empregos foi o de comércio atacadista de produtos agropecuários e agroindustriais (2.597 postos), seguido da produção de lavouras temporárias (1.303 postos). Entre as maiores perdas de empregos em 2023, esteve a fabricação de tratores, máquinas e equipamentos agropecuários (-1.750 postos), produção de sementes e mudas certificadas (-1.348 postos) e abate e fabricação de produtos de carne (-628 postos).

O setor de abate e fabricação de produtos de carne continuou em 2023 como o maior empregador do agronegócio gaúcho, com 66.461 vagas em dezembro, seguido do comércio atacadista de produtos agropecuários e agroindustriais (51.140 postos) e a produção de lavouras temporárias (35.024 postos).

Mercado eleva para 1,68% projeção de expansão da economia em 2024

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A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano subiu, passando de 1,6% para 1,68%. A estimativa está no boletim Focus desta quinta-feira (22), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país) – é de crescimento de 2%, a mesma projeção para 2026 e 2027.

Superando as projeções, no terceiro trimestre do ano passado a economia brasileira cresceu 0,1%, na comparação com o segundo trimestre de 2023, de acordo com o IBGE. Entre janeiro e setembro, a alta acumulada foi 3,2%.

Com o resultado, o PIB está novamente no maior patamar da série histórica, ficando 7,2% acima do nível de antes da pandemia, registrado nos três últimos meses de 2019. Os dados do quarto trimestre de 2023, com o consolidado do ano, serão divulgados pelo IBGE em 1º de março.

A previsão de cotação do dólar está em R$ 4,93 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5.

Inflação

Nesta edição do Focus, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial do país – para 2024 passou de 3,82% para 3,81%. Para 2025, a projeção da inflação subiu de 3,51% para 3,52%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,5% para os dois anos.

A estimativa para 2024 está dentro do intervalo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas de inflação estão fixadas em 3%, com a mesma tolerância.

Em janeiro, pressionada pela alta dos alimentos, a inflação do país foi 0,42%, abaixo do apurado em dezembro, de 0,56%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 12 meses, o IPCA soma 4,51%.

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 11,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O comportamento dos preços já fez o BC cortar os juros pela quinta vez consecutiva, em um ciclo que deve seguir com cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. A segunda reunião do ano do Copom está marcada para 19 e 20 de março.

Em comunicado, o Copom indicou que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista “necessária para o processo desinflacionário”. O órgão informou que a interrupção dos cortes dependerá do cenário econômico “de maior prazo”.

De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 em 9% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica caia para 8,5% ao ano e se mantenha nesse patamar em 2026 e 2027.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Fonte: Agência Brasil