Por volta das 18 horas de sábado (13), o Corpo de Bombeiros e o Samu atenderam a uma ocorrência na ERS 324, entre Vila Maria e Marau, nas proximidades da entrada para a Gruta do Rio Marau.
De acordo com informações dos bombeiros, três veículos acabaram envolvidos no acidente, sendo que, após a colisão, dois deles acabaram pegando fogo. Três pessoas foram socorridas e atendidas por equipes do Samu e dos Bombeiros, que também realizaram o trabalho de combate às chamas.
Envolveram-se na colisão um caminhão Ford Cargo, com placas de padrão Mercosul, uma caminhonete Ford Ranger, com placas padrão Mercosul, e um GM Vectra, com placas de Charqueadas.
A Secretaria da Saúde (SES) recomenda manter a vacinação antitetânica em dia, especialmente no caso dos idosos. Apenas no primeiro semestre de 2024, o Rio Grande do Sul já atingiu o mesmo número de casos registrados ao longo de 2023.
No Estado, até o fim de junho deste ano, foram confirmados 14 casos de tétano acidental – causado por cortes e perfurações, por exemplo –, que resultaram em três mortes. Em 2023, também foram 14 ocorrências, mas no ano inteiro, sendo que cinco delas levaram a óbito.
“É muito importante assegurar que todos estejam com a vacinação antitetânica atualizada. O reforço deve ser feito a cada dez anos. Principalmente se a pessoa tem mais de 60 anos, não deve esquecer de manter as doses em dia. O tétano é uma doença grave e pode matar”, afirma Eliese Denardi Cesar, chefe da Seção de Imunizações da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à SES.
A doença é causada por uma bactéria (clostridium tetani), que pode estar presente em fezes, pele, terra, galhos, arbustos, água suja e poeira. Ela acomete indivíduos de ambos os sexos e independentemente da idade.
O risco de morte é maior entre os idosos, o que reforça a necessidade de melhorar a cobertura vacinal nesse grupo populacional. A faixa etária acima de 50 anos apresenta maior número de casos e óbitos, seguida de pessoas de 65 a 79 anos, mas a letalidade chega a 61,1% nos maiores de 80 anos de idade.
A infecção acontece pela contaminação de ferimentos superficiais ou profundos de qualquer natureza por esporos da bactéria. Não há transmissão direta de um indivíduo para outro. A principal medida de prevenção é a vacinação, e as doses estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde.
Quem deve se vacinar
O calendário vacinal de rotina das crianças, preconizado pelo Ministério da Saúde, contempla a aplicação de três doses com a vacina pentavalente, administrada aos dois, quatro e seis meses de idade.
Deve haver um reforço aos 15 meses de idade, e um segundo reforço aos quatro anos. A partir dessa idade é preconizado um reforço a cada dez anos, após a última dose administrada.
As gestantes também devem se vacinar em todas as gestações. Os filhos de mães imunes apresentam imunidade passiva e transitória até 2 meses de vida.
Em situações de ferimentos com risco de tétano, considerando a gravidade e o esquema vacinal já realizado, podem ser prescritos soro antitetânico e imunoglobulina humana antitetânica. A imunidade conferida pelo soro antitetânico dura cerca de duas semanas, enquanto a conferida pela imunoglobulina humana antitetânica dura cerca de três semanas. A ocorrência da doença não confere imunidade.
Aprovada na última quarta-feira, dia 10, a reforma tributária ainda precisa ser apreciada no Senado e depois sancionada pelo Presidente da República. Contudo, os temas e alterações propostos geraram muitas dúvidas sobre o que foi bom e que foi ruim tanto para consumidores, quanto para produtores.
Pensando nisso, o professor Julcemar Zilli, docente do curso de Ciências Econômicas da Escola de Ciências Agrárias, Inovação e Negócios da UPF, esclareceu alguns aspectos. Confira o relato:
A recente aprovação pela Câmara dos Deputados do primeiro projeto que regulamenta a reforma tributária marca um momento decisivo para a economia brasileira. Com a reformulação do sistema tributário, serão substituídos cinco tributos que atualmente incidem sobre o consumo (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por três novos impostos – Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto Seletivo (IS). A implementação será escalonada, com a total transição prevista para 2033. Neste contexto, é crucial analisar os pontos favoráveis e desfavoráveis desta reforma para consumidores e produtores.
FAVORÁVEIS
Consumidores Cesta Básica com alíquota zero: a nova reforma isenta dos novos tributos itens essenciais da cesta básica, como carne vermelha, arroz, leite, feijões, café, e ovos, entre outros. Esta medida visa tornar os produtos básicos mais acessíveis, aliviando o orçamento das famílias, especialmente das mais vulneráveis.
Cashback para famílias de baixa renda: a proposta inclui um mecanismo de devolução de impostos (cashback) para famílias inscritas no CadÚnico e com renda per capita de até meio salário mínimo. Este cashback será aplicado principalmente sobre a CBS (100%) e parcialmente sobre o IBS (20%), beneficiando itens essenciais como energia elétrica, água, esgoto e gás natural
Redução de impostos sobre medicamentos: a reforma estabelece uma redução de 60% dos impostos sobre todos os medicamentos registrados na Anvisa ou fabricados por manipulação, além da isenção total de impostos para produtos relacionados à saúde menstrual e uma alíquota reduzida para produtos de higiene pessoal.
Produtores Simplificação tributária: a unificação de cinco tributos em três visa simplificar o sistema tributário, reduzindo a complexidade e os custos administrativos para as empresas. A simplificação pode resultar em um ambiente de negócios mais previsível e eficiente, facilitando o planejamento financeiro e operacional.
Descontos em produtos alimentícios: produtos como carnes, peixes, crustáceos, queijos e sucos naturais terão um desconto de 60% sobre a alíquota dos novos tributos. Isso pode ajudar a manter os preços competitivos e estimular o consumo desses produtos.
Benefícios para setor de saúde animal: medicamentos, vacinas e soros de uso veterinário, além de planos de saúde para pets, terão alíquotas reduzidas, favorecendo o setor de saúde animal e promovendo o bem-estar dos animais domésticos.
DESFAVORÁVEIS
Consumidores Imposto Seletivo: a introdução do Imposto Seletivo, conhecido como “imposto do pecado”, aplicará alíquotas elevadas sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como cigarro, bebidas alcoólicas, bebidas açucaradas, carros elétricos, apostas e extração de minérios. Essa medida, apesar de ter um propósito de desestímulo, pode onerar significativamente os consumidores desses produtos.
Impacto em imóveis: operações com imóveis estarão sujeitas a uma alíquota de 26,5%, com reduções parciais dependendo do tipo de operação. Isso pode aumentar os custos de compra, locação e arrendamento de imóveis, impactando negativamente o mercado imobiliário e os consumidores que dependem desses serviços.
Produtores Ajuste às novas regras: a transição para o novo sistema tributário exige adaptações operacionais e financeiras. Empresas terão que investir em atualização de sistemas e treinamento de pessoal, além de readequar suas estratégias fiscais para se ajustarem às novas regras.
Imposto sobre produtos seletivos: produtores de itens sujeitos ao Imposto Seletivo, como bebidas alcoólicas e açucaradas, enfrentarão alíquotas mais altas, o que pode reduzir a competitividade e a lucratividade desses produtos. A introdução de novos tributos sobre apostas e carros elétricos também pode afetar negativamente esses mercados emergentes.
O texto seguirá para votação no Senado. Portanto, a reforma tributária promete uma série de mudanças significativas no cenário econômico do Brasil. Para os consumidores, os benefícios incluem a isenção de tributos sobre a cesta básica e mecanismos de cashback para famílias de baixa renda, enquanto os pontos negativos envolvem novas tributações sobre produtos específicos. Para os produtores, a simplificação tributária e descontos em produtos alimentícios são vantajosos, mas a necessidade de adaptação e a tributação seletiva representam desafios. O êxito da reforma dependerá da sua execução eficaz e da capacidade de adaptação de todos os setores envolvidos.
O fim de semana no Rio Grande do Sul será marcado por chuva e temperatura baixa na reta final da onda de frio intensa e prolongada que se iniciou ainda no final de junho, com mais de duas semanas de marcas abaixo da média nos termômetros.
Muitas nuvens cobrem o Rio Grande do Sul neste sábado, mas o sol chega a aparecer com nuvens em diferentes pontos do estado, especialmente no Oeste, Centro e no Sul no decorrer do dia.
Na segunda metade deste sábado, entretanto, a cobertura de nebulosidade aumentará no território gaúcho. Até o final do dia, a maior parte da Metade Norte e pontos do Centro e do Oeste devem ter chuva por um centro de baixa pressão, com instabilidade avançando a partir de Santa Catarina.
Já o domingo será de tempo instável no Rio Grande do Sul pela atuação de uma área de menor pressão atmosférica no Sul do Brasil. Muitas nuvens cobrem o estado e trazem chuva desde cedo para a grande maioria das localidades durante o dia.
Chove mais, até com intensidade moderada a forte em alguns momentos, entre os vales, Serra, a Grande Porto Alegre e o Litoral Norte neste domingo. Pontos mais a Oeste e ao Sul gaúcho podem ficar sem precipitação, apenas com aumento de nebulosidade.
Não faz tanto frio como nos últimos dias, mas o domingo será de temperatura baixa no estado e com alta umidade. As menores mínimas seguem ocorrendo na fronteira com o Uruguai. Na Serra e em outras áreas de maior altitude, nevoeiro e neblina cobrem muitas cidades no decorrer do dia.
A indústria gaúcha registrou a maior queda da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no mês de maio, quando o estado foi impactado por fortes chuvas e enchentes. O dado foi divulgado, no Rio de Janeiro, na sexta-feira (12), na Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional.
De abril para maio, o recuo da produção no estado, que representa 6,8% da indústria nacional, foi de 26,2%, enquanto a indústria brasileira teve uma queda média de 0,9%. Segundo o IBGE, o tombo superou o verificado no início da pandemia de covid-19, em abril de 2020 (-20,5%).
Com início no fim de abril, as chuvas torrenciais que atingiram o estado afetaram 478 dos 497 municípios – ou seja, cerca de 96,18% das cidades gaúchas – e causaram a morte de 182 pessoas, segundo informações divulgadas pela Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul na última segunda-feira (8). O levantamento informou ainda que 31 pessoas seguem desaparecidas.
Vários setores foram afetados e contribuíram para o comportamento negativo da indústria do Rio Grande do Sul, como derivados do petróleo, produtos químicos, veículos automotores, alimentos, artefatos de couro, artigos para viagem e calçados, produtos do fumo, máquinas e equipamentos, produtos de metal, metalurgia e bebidas.