Semana reserva dias de temperatura elevada para o mês de julho

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O Cone Sul da América do Sul experimentou um período extremamente frio no final de junho e nas duas primeiras semanas de julho, com duração e intensidade atípicas para o período de inverno na região. Argentina, Uruguai e Rio Grande do Sul foram as áreas mais afetadas pelo frio intenso a extremo.

No Rio Grande do Sul, grande parte do estado terminou a primeira metade do mês com temperatura 4ºC a 5ºC abaixo da média histórica, o que é um grande desvio, com vários dias de temperatura muito baixa. A temperatura chegou a 9,1ºC abaixo de zero no Sul do estado, caiu abaixo de zero na Grande Porto Alegre e chegou a ser de 1ºC durante a tarde na Serra.

Antes do retorno do frio, entretanto, a tendência é de dias de temperatura acima da média desta época do ano nas latitudes médias da América do Sul, com ar mais quente tomando conta de grande parte do continente, aponta a previsão do tempo para esta semana.

Por isso, a semana que se inicia no Sul do Brasil terá várias tardes de temperatura alta e até calor em algumas cidades, embora siga fazendo frio em muitos municípios durante a noite, com o perfil seco da atmosfera e o tempo aberto com escassa nebulosidade.

As tardes mais quentes da semana serão as de terça, quarta e quinta, especialmente no Rio Grande do Sul, Oeste de Santa Catarina e no Oeste e Norte do estado do Paraná. Em alguns pontos, as máximas devem ficar perto ou até acima dos 30ºC. Já mais ao Leste da região, pela influência oceânica, muitos dias terão nevoeiro e as máximas tendem a se elevar menos.

No domingo, na rede oficial do Instituto Nacional de Meteorologia, a máxima no Rio Grande do Sul chegou a 27,5ºC em Alegrete, com marcas ainda de 27,2ºC em São Borja e Campo Bom. Em Porto Alegre, a temperatura se elevou menos e a máxima no Jardim Botânico à tarde foi de 23ºC depois de um começo de dia com muitas nuvens baixas e formação de neblina.

Na capital, todas as tardes da semana que se inicia devem ter marcas perto e acima da média máxima histórica de julho de 19,7ºC, com a grande maioria dos dias anotando tardes em que a temperatura em Porto Alegre deve ficar entre 22ºC e 25ºC. Em cidades da área metropolitana, como do Vale do Sinos, as máximas sobem mais.

O sol aparece com nuvens no Rio Grande do Sul nesta segunda-feira. Tal como nos últimos dias, a segunda se iniciou com nuvens baixas, nevoeiro e neblina em diversos locais do estado, mas que se dissipam no decorrer da manhã e dão lugar ao sol.

Faz um pouco de frio no começo do dia, com as menores marcas previstas para baixadas na área dos Campos de Cima da Serra. Com o sol, aquece rapidamente e a tarde será agradável na maioria das localidades com maior aquecimento na Metade Oeste.

Fonte: MetSul Meteorologia

Sercca sofre revés contra a Yeesco, em Carazinho

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Após uma série de bons resultados, o Sercca foi derrotado pela Yeesco, por 6 a 1, em jogo disputado fora de casa, em Carazinho, no último sábado (20). O único gol da equipe casquense foi anotado por Vini.

Com o resultado, os casquenses figuram agora na 6ª colocação do Gauchão Série A, com 9 pontos. A próxima partida será contra o Horizontina no próximo sábado (27), também fora de casa. Confira abaixo a classificação do campeonato:

Vice-presidente da Coasa participa de missão técnica nos Estados Unidos

Impulsionar o desenvolvimento dos participantes, proporcionando a eles informações atualizadas do mercado, focando nas inovações em técnicas agrícolas, nas oportunidades de negócios, no intercâmbio de conhecimentos e no estabelecimento de redes profissionais. Esses foram os objetivos da missão técnica da qual cooperativas brasileiras participaram, de 07 a 14 de julho, nos Estados Unidos.

A viagem, que contou com a organização da Fecoagro, Sistema Ocergs e da CCGL, foi promovida pela Harven Agribusiness, instituição educacional especializada em agronegócio. A Coasa esteve representada pelo seu vice-presidente, Roberto José Felini. Na agenda dos participantes, estiveram momentos de aprendizado com discussões teóricas e experiências práticas. Segundo ele, a intenção dessas visitas foi conhecer um pouco das estratégias de cooperativas e demais instituições. “Nos repassaram questões de produção, de pesquisa e de gestão”.

A missão teve início em Mineápolis, com visita à sede da CHS Cooperative, cooperativa voltada à produção de etanol. Também fizeram parte da agenda as visitas à Associação de Biocombustíveis de Minnesota, à Land O’Lakes – importante indústria de laticínios, à Universidade de Madison – onde foram apresentadas as pesquisas voltadas à melhoria na cadeia do leite, à sede da Alcivia – cooperativa e terminal de grãos de Wisconsin, à sede da Stonex – rede global de serviços financeiros customizados e à sede da Bolsa de Chicago, a CBOT. 

Um dos pontos altos, segundo o vice-presidente, foi conhecer uma fazenda de produção leiteira com 2.800 vacas em ordenha com uma média de 45 litros por dia por animal.  “Foi uma visita bem interessante, pois vimos grandes áreas de produção de alimento como feno pré-secado de alfafa, que se adapta muito bem àquela região. A gente visitou todas as instalações dessa fazenda que já está na quarta geração. É um modelo bem adaptado de produção e de gestão dentro da propriedade”, conta.

Na avaliação de Felini, a missão foi muito válida. “Eu entendo que nós temos que ter em mente que não importa o tamanho da cooperativa ou do associado, e sim a eficiência que a gente tem que ter na rentabilidade do negócio que fazemos no dia a dia. Sempre com muito foco naquilo que queremos. Então, independente do tamanho, tendo foco, o resultado positivo é alcançado”.

Colisão entre caminhão e veículo resulta em dois óbitos na ERS 324

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Um gravíssimo acidente de trânsito resultou na morte de dois jovens na noite de ontem (19), na ERS 324, entre Marau e Passo Fundo, na localidade de Burro Preto. O fato ocorreu por volta das 19h30min.

Conforme informações, as vítimas, identificadas como Carlos Eduardo Nunes Padilha e Leonardo Hamilton Cervi, ambos com 23 anos de idade, estavam em um VW Gol que se chocou frontalmente com um caminhão Mercedes Bens Atego 2426.

A ocorrência foi atendida pelo Corpo de Bombeiros de Marau. As vítimas estão sendo veladas na Capela Mortuária de Marau, sendo que Carlos será sepultado em Marau e Leonardo, em Ciríaco.

No pico das enchentes, em maio, indústria registrou queda de 87% nas vendas

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A Secretaria da Fazenda (Sefaz), por meio da Receita Estadual, divulgou nesta semana os indicadores de desempenho econômico da indústria, varejo e atacado do Estado durante o mês de maio, período fortemente afetado pelas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. Com base nas informações das notas fiscais eletrônicas e nas guias de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), os dados revelam a magnitude do revés econômico causado pelo evento meteorológico, refletido na queda de arrecadação do Estado. O boletim está publicado na edição da especial revista RS 360, disponível no site Receita.doc.

De acordo com o levantamento, a queda mais expressiva do volume financeiro de vendas foi registrada no setor industrial. O declínio das transações comerciais atingiu o pico de 87% entre os dias 10 e 17 de maio, na comparação com a mesma semana do mês anterior. Em relação a maio de 2023, o acumulado do mês registrou um recuo de 27% nas comercializações – índice que frustrou o setor que vinha demonstrando tendência de recuperação em abril, após uma série de quedas no fluxo comercial. Na visão trimestral, comparando o desempenho de março, abril e maio com os meses imediatamente anteriores, a queda foi de 11,3%.

No recorte por área, as maiores quedas foram registradas nos segmentos coureiro-calçadista e metalomecânico, com recuos de 42,5% e 39,6% nas vendas em maio, respectivamente. A forte retração se deve, entre outros fatores, aos danos causados ao patrimônio das empresas, à redução da demanda e a questões logísticas, como o fechamento do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.    

De acordo com o estudo da Receita Estadual, das 47,5 mil empresas do segmento industrial gaúcho, 93% estão localizadas em municípios atingidos pelas fortes chuvas.  Desse total, 16% possuem planta em área alagadas – indústrias que, somadas, respondem por 35% da arrecadação de ICMS do setor.

ATACADO SOFRE COM PERDA DE ESTOQUE

Depois da indústria, o setor atacadista apresentou a maior queda no volume de vendas em maio. Segundo o boletim, o recuo das transações foi de 23% em maio, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. No auge da crise, a queda nas vendas alcançou 79% em relação a abril. Além dos impactos logísticos, com a interrupção do fluxo em diversas rodovias do Estado, o atacado sofreu com um volume expressivo de perda de produtos estocados.

O segmento atacadista mais impactado, de acordo com o levantamento, foi o de pneumáticos e borrachas e o de resíduos e sucatas – ambos registraram um declínio de 50% nas comercializações. Na sequência, aparece a área metalomecânica, com queda de 39%. A análise dos dados inclui as empresas do chamado atacarejo, que atuam na atividade de venda no atacado (formado, na maioria, por distribuidoras de produtos) e no varejo.

BAQUE NO VAREJO

Embora não tenha escapado dos efeitos da tragédia climática, o setor varejista teve um recuo menor em relação à indústria e ao atacado, com uma diminuição de 16% nas vendas em maio em comparação ao ano anterior. O pico do declínio ocorreu entre 10 e 17 de maio, com uma queda de 85% em relação à mesma semana de abril. A retração menos intensa no consolidado do mês, conforme análise da Receita Estadual, pode ser atribuída à intensa procura por itens de alimentação e limpeza nas redes varejistas para o consumo próprio das famílias e doações destinadas ao abastecimento dos desabrigados.

IMPULSO PARA A RETOMADA

O governo do Estado vem adotando uma série de medidas tributárias para mitigar os danos e impulsionar a recuperação econômica. Além da ampliação do prazo para recolhimento do ICMS e da postergação do pagamento para empresas do Simples Nacional, a Receita Estadual anunciou a opção de refinanciamento de débitos do ICMS em 60 vezes e uma redução no custo tributário para empresas no Fundo Operação Empresa (Fundopem). A Sefaz, segundo o subsecretário da Receita, Ricardo Neves Pereira, também estuda como auxiliar setores específicos, a exemplo do de transporte rodoviário de cargas.

“Muitas empresas de transporte de cargas perderam veículos e caminhões, e estamos tentando criar planos e programas específicos para esse setor, para que varejo, atacado e indústrias possam ter um benefício que viabilize a aquisição de novos bens”, explica Neves. Segundo ele, é papel do Estado e da União buscar soluções para que as empresas não percam capacidade de produção, de comercialização e de distribuição, além de garantir a manutenção dos empregos. “A primeira estratégia do Estado foi salvar as vidas de pessoas físicas. Agora, temos de salvar as pessoas jurídicas”, afirma.

Lista de medidas tributárias implementadas pela Sefaz