Entenda por que quase não há nuvens sobre o Brasil nos últimos dias

0

É o tipo de imagem que não se vê, por exemplo, no verão. Imagens de satélites meteorológicos de quarta-feira mostravam grande parte do Brasil sem nenhuma nuvem no céu.

Por que o tempo tão aberto e sem nuvens em nosso país? A explicação está no perfil de umidade na atmosfera sobre o Brasil. A maior parte do país está sob influência de uma grande massa de ar seco que inibe a ocorrência de chuva e favorece o tempo aberto.

O período de inverno marca o auge da chamada estação seca no Centro do Brasil, com chuva muito pouco frequente ou escassa em cidades do Centro-Oeste e do Sudeste, com predomínio de dias de sol e muito baixa umidade, favorecendo o tempo aberto.

O que chamava atenção nas imagens de satélite de ontem era, embora o tempo aberto, a presença de fumaça na atmosfera gerada por queimadas, que se proliferam por vários estados brasileiros, afetando biomas como o Pantanal, o Cerrado e a Amazônia.

O tempo muito seco e quente favorece a ocorrência de queimadas, apesar de que na maior parte das ocorrências a origem do fogo é deliberada e provocada pelo homem, como em episódios de desmatamento ou uso irregular do solo.

Quase todos os estados brasileiros anotaram valores de umidade relativa do ar na tarde desta quarta-feira abaixo de 30%, mesmo os três do Sul. Em pontos do Centro-Oeste, a umidade desceu a valores durante a tarde tão baixos que ficaram entre 10% e 15%.

Fonte: MetSul Meteorologia

Número de eleitores não acompanha o crescimento populacional em Casca

Os dados eleitorais divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral evidenciaram um pequeno aumento do número de eleitores em Casca em relação ao pleito anterior, realizado em 2020.

Em 2012, o município contava com uma população estimada de 8.683 habitantes para um eleitorado de 7.338 eleitores. No último Censo, em 2022, o número de habitantes continuou crescendo, atingindo 9.465 pessoas.

Contudo, o número de eleitores não acompanhou o avanço, atingindo 7.420 eleitores inscritos para as eleições municipais de 2024, número menor que nas eleições anteriores. Em 2016, estavam inscritos 7.600 votantes e, em 2020, 7.560 pessoas estavam aptos a votar no município.

Neste ano, a campanha inicia oficialmente em 16 de agosto. A votação será no dia 6 de outubro.

BRASIL

Em nível nacional, 155.912.680 eleitores estão aptos a comparecer às urnas e escolher representantes para as prefeituras e câmaras municipais. Assim como ocorreu em eleições passadas, a maioria do eleitorado é composto de mulheres. 

Elas representam 52% do total, alcançando o número de 81.806.914 eleitoras. Já os homens somam 74.076.997 e equivalem a 48% do eleitorado. Outros 28.769 votantes não informaram o gênero pelo qual se identificam, o que representa 0,02% do total de eleitores.

São essas pessoas que escolherão as candidatas e os candidatos que ocuparão os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador em 5.569 municípios espalhados pelo país.

Em três anos, número de pacientes de oncologia tratados no RS aumentou quase 50%

0

Em três anos, o número de pacientes tratados em oncologia no Rio Grande do Sul passou de 20.529 em 2020 para 30.041 em 2023, um aumento de 46% na oferta de tratamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Isso se refletiu em uma queda no percentual de tratamentos de casos em estágio avançado e na presença de metástases. As quimioterapias paliativas passaram de 35,7% dos casos em 2019 para 34% no ano passado. Os avanços ressaltam a importância do novo Plano de Atenção para o Diagnóstico e o Tratamento do Câncer publicado neste mês pela Secretaria da Saúde (SES).

As quimioterapias adjuvantes, usadas após o tratamento principal para eliminar células cancerígenas residuais, apresentam crescimento, com tendência de aumento no próximo triênio. O número de cirurgias oncológicas passou de 4.433 em 2020 para 6.362 em 2023, uma alta de 43,5%. Há ainda uma elevação no início dos tratamentos oncológicos até 30 dias após o diagnóstico, aumentando as chances de sucesso, e uma tendência de queda de atendimentos com mais de 60 dias.

Os números apontam a maior possibilidade de cura e sobrevivência, ressaltando a importância da nova versão do Plano. Já pactuado pela Comissão de Gestores Bipartite (CIB), o documento atualiza os parâmetros necessários para o atendimento do câncer no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em sua quinta atualização (a última foi de 2020), o Plano atende aos principais parâmetros da nova legislação do Ministério da Saúde, de 2023, para a habilitação de novos serviços em oncologia. Também dá conta das projeções do Instituto Nacional do Câncer (Inca) de 52,6 mil novos casos no país no triênio iniciado em 2023 e que termina em 2025. No caso do câncer de pele não melanoma, de maior incidência, a estimativa é de 197 casos para cada 100 mil habitantes. Os outros mais prevalentes na população são os de próstata e mama, seguidos pelos dos tratos respiratório e digestivo.

“Estamos conseguindo atender mais pessoas em um tempo menor, tratando e reduzindo os atendimentos paliativos”, ressaltou a diretora do Departamento de Gestão da Atenção Especializada (Dgae), Lisiane Fagundes. “São indicadores positivos para a população e resultado do trabalho que o Estado e todos os municípios fazem de monitoramento dos pacientes e dos recursos repassados pelo Tribunal de Justiça para atendimento em oncologia. O Plano acrescenta ao cenário um trabalho técnico que envolveu muito trabalho. E muitas mãos”, completou a diretora.

Avanço nas taxas de mortalidade

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, o câncer foi a principal causa de óbitos prematuros (entre 30 e 69 anos) no mundo. No contexto brasileiro, desde 2003, representa a segunda causa de mortes. A exceção foi 2020, quando, devido à pandemia de covid-19, o câncer passou a ser a terceira maior causa de óbitos no país, superado por doenças cardiovasculares e doenças infecciosas e parasitárias.

No contexto gaúcho, há predominância da mortalidade por câncer entre as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), com um aumento de 17.679, em 2014, para 19.335 em 2022. Em 168 (33,8%) dos 497 municípios, constitui a principal causa de óbitos. Segundo estimativa do Inca, eram esperados 52.620 casos novos de câncer no ano passado no Rio Grande do Sul.

Envelhecimento da população

Parte do cenário, segundo o Plano, pode ser explicado pelo Estado ter um alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), com aumento da expectativa de vida da população, tornando maior a incidência de neoplasias malignas.

“Com a questão do envelhecimento populacional, as estimativas dos casos de câncer só tendem a aumentar. A gente tem que se preocupar com a mortalidade e com o diagnóstico precoce e tratamento”, ressaltou a especialista em Saúde do Dgae, Anne Braido. “O plano vem para que a gente tenha conhecimento dos números do Estado e, tendo esse conhecimento, melhore a articulação da rede para o atendimento integral das pessoas.

O Plano define critérios, como território e população coberta, produção mínima de procedimentos e acesso em cada região e macrorregião de saúde do Estado ao atendimento especializado, que cada estabelecimento de saúde deve prestar. Também são observadas mudanças, como em relação ao câncer de pulmão, que se tornou a principal causa de morte entre as mulheres, se igualando às estatísticas do câncer masculino. Na atualização anterior, a maior causa era o câncer gastrointestinal.

“A rede de saúde é muito dinâmica e é preciso fazer atualizações tanto tecnológicas como epidemiológicas e de serviços”, explicou Anne Braido. “Quanto ao câncer de pulmão entre as mulheres, se observa pelas faixas etárias de maior número de óbitos a relação com o hábito de fumar que foi inserido nas décadas de 1960 e 1970. Naquele contexto, o fumo representava uma emancipação feminina, um glamour. Agora se reflete no número de casos”, observou a especialista da SES.

Resumo da Sessão Ordinária nº 23/2024 da Câmara de Vereadores de Santo Antônio do Palma

Na noite da última terça-feira (23), no Plenário do Legislativo de Santo Antônio do Palma, aconteceu a vigésima terceira Sessão Ordinária deste ano. Na ocasião, não houve matérias em Pauta, somente foi lida e aprovada a Ata da Sessão Ordinária nº 22/2024.

A próxima sessão será realizada na próxima terça-feira, dia 30.

III Encontro Regional da Educação foi realizado durante a Festa na Colônia 2024

0

Nos dias 19 e 21 de julho, foi realizada mais uma edição da Festa na Colônia, que acontece no Distrito de Evangelista e na Comunidade Santo Antônio do 30, em Casca. A programação iniciou na sexta-feira (19), com dois momentos: a degustação dos vinhos participantes de mais uma Mostra Municipal de Vinhos Artesanais de Casca, que ocorreu no restaurante La Taverna, e o III Encontro Regional da Educação, realizado no Salão Paroquial do Distrito de Evangelista.

Promovido pela Secretaria Municipal da Educação, Cultura e Esportes, o III Encontro Regional da Educação reuniu as escolas municipais de Casca, a Escola Doce Infância, a APAE de Casca, além de servidores de outros 10 municípios da região. A programação teve café da manhã, apresentações culturais, palestra com Gustavo Balbinot, com o tema “Relações Humanas: Caminho da Amorosidade”, e apresentação e visitação à Vila Histórica de Evangelista, conduzida pela turismólogo e empreendedor de Evangelista, Marciano Giuriatti. O dia encerrou com a degustação de um coquetel e mesa de frios.

“O encontro foi importante não só para integrar o trabalho entre os municípios e para que diversas pessoas pudessem conhecer Evangelista, mas principalmente para mostrar o valor imprescindível que o trabalho de cada servidor tem ao promover um ensino de qualidade nos municípios”, afirma o Secretário Municipal da Educação, Ari Augusto Cortez.