Saúde orienta farmácias sobre testes para HIV, sífilis e hepatites

0

O Ministério da Saúde publicou nota técnica orientando farmácias autorizadas sobre a realização de testes rápidos para diagnóstico de HIV, sífilis, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

De acordo com a pasta, o documento tem como base recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que prevê a inclusão de farmácias no grupo que oferta esse tipo de testagem.

“Somente as farmácias habilitadas poderão realizar os testes. Diferentemente dos estabelecimentos comuns, tais farmácias devem estar integradas à rede de diagnóstico, assistência à saúde e vigilância”.

Ainda segundo a nota, o profissional responsável pela testagem na farmácia deve orientar o usuário sobre possíveis resultados e o que eles representam. “As dúvidas das pessoas devem ser acolhidas e respondidas”, destacou o ministério.

Crianças e adolescentes

De acordo com a normativa da Anvisa, em crianças de até 11 anos, a testagem e a entrega dos resultados dos exames devem ser realizadas com a presença dos pais ou responsáveis.

Já para adolescentes de 12 a 18 anos, após uma avaliação das condições de discernimento, o teste será realizado segundo a vontade do usuário, assim como a entrega do resultado a outras pessoas.

“Se desejar, e se for constatado que está em condições físicas, psíquicas e emocionais de receber o resultado da triagem, a testagem poderá ser realizada mesmo sem a presença dos responsáveis”, destacou o ministério.

“Realizada anteriormente somente em laboratórios, a ampliação da testagem em farmácias também vai ao encontro dos esforços para a eliminação de infecções e doenças determinadas socialmente como problemas de saúde pública até 2030”, concluiu a pasta.

Fonte: Agência Brasil

Inflação oficial sobe para 0,38% em julho, puxada pela gasolina

0

A inflação no mês de julho ficou em 0,38%, acima do índice de 0,21% registrado em junho. O resultado foi puxado principalmente pelo preço da gasolina, passagens de avião e energia elétrica. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, acumula 4,5%, no limite superior da meta de inflação do Banco Central.

Em junho, o acumulado de 12 meses era de 4,23%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o IPCA soma 2,87%.

Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IPCA apresentaram alta de preços na passagem de junho para julho. A maior pressão inflacionária ficou com o grupo transportes, que subiu 1,82% e representa impacto de 0,37 ponto percentual (p.p.).

Dentro dos transportes, o principal aumento veio da gasolina, que subiu 3,15% e representa individualmente o maior impacto dentre todos os produtos apurados (0,16 p.p).

Esse resultado foi influenciado pelo reajuste de 7,12%, anunciado pela Petrobras no dia 8 de julho. As passagens aéreas ficaram 19,39% mais caras em julho, contribuindo com 0,11 p.p. do IPCA.

Segundo o gerente do IPCA, André Almeida, as férias escolares de julho favoreceram o aumento nos preços dos bilhetes de avião.

O grupo habitação também pressionou o IPCA, com alta de 0,77%. A terceira maior influência individual para a aceleração da inflação em julho foi a tarifa de energia elétrica residencial – que faz parte do grupo habitação – e subiu 1,93%, representando impacto de 0,08 p.p. “Passou a vigorar a bandeira tarifária amarela, que acrescenta R$ 1,885 a cada 100 kwh, ocasionando elevação de preços”, explica Almeida.

Em agosto, o governo anunciou a volta da bandeira verde, o que representa menos pressão na inflação do mês corrente.

Somadas, as inflações da gasolina, da passagem aérea e da energia elétrica representam 0,35%, enquanto o IPCA total do mês ficou em 0,38%.

Alimentos

O preço dos alimentos e bebidas caíram 1% em julho e deram o maior alívio para a inflação (-0,12 p.p.). Dentro do grupo, o item alimentação no domicílio apresentou recuo de preços (-1,51%) pela primeira vez em nove meses, quando acumularam expansão de 6,87%.

“É a maior queda desde agosto de 2017, quando a variação de alimentos e bebidas foi de -1,07%”, destaca Almeida. “O que ajuda explicar a queda em julho é a maior oferta de alimentos”, disse, citando a intensificação de safras de tubérculos, raízes e legumes.

As principais quedas foram do tomate (-31,24%), cenoura (-27,43%), cebola (-8,97%), batata inglesa (-7,48%) e das frutas (-2,84%).

Segundo André Almeida, não foi identificada pressão por problemas na produção de alimentos no Rio Grande do Sul, afetado por enchentes que prejudicaram a atividade agrícola do estado em maio.

O índice de difusão, que mede a parcela de produtos que registraram aumento de preços, ficou em 47%, ou seja, menos da metade dos 377 produtos e serviços pesquisados pelo IBGE apresentou alta. É o menor patamar desde setembro de 2023. Em junho, o índice de difusão era de 52%.

A explicação do menor espalhamento está na queda dos preços dos alimentos. Observando apenas os itens alimentícios, a difusão caiu de 49% para 39% entre junho e julho.

“No mês de julho, podemos dizer que a inflação foi menos espalhada, porém, com maior impacto em produtos com grande peso na cesta de consumo, como a gasolina e energia elétrica”, analisa André Almeida.

O IPCA apura o custo de vida para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. A coleta de preços é feita nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

A meta de inflação estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, ou seja, um intervalo de 1,5% a 4,5%.

INPC

O IBGE divulgou também o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que apura a inflação para as famílias com renda de até cinco salários mínimos. Em julho, o INPC ficou em 0,26%, estável em relação a junho (0,25%). O índice acumula alta de 2,95% no ano e de 4,06% em 12 meses.

Jovens agricultores receberão auxílio para contratação de crédito

O edital que esclarece mais detalhes sobre o acesso aos recursos do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (FEAPER), voltado para o apoio a projetos produtivos de jovens da agricultura familiar, foi publicado nesta quarta-feira, dia 7.

A medida beneficia diretamente a juventude rural, incluindo jovens de 15 a 29 anos. Com um investimento de R$ 6 milhões disponibilizados através do FEAPER, o projeto oferece condições importantes: 80% do valor financiado é subsidiado, enquanto o jovem paga apenas 20%.

Os jovens agricultores poderão solicitar financiamentos que variam de R$ 10 mil a R$ 25 mil para desenvolver projetos inovadores e sustentáveis em suas propriedades rurais. Além de promover desenvolvimento, o apoio incentiva a sucessão rural e a permanência dos jovens no campo.

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Casca celebra o anúncio desta importante conquista, que resulta do trabalho da Fetag-RS, e seguirá dialogando com as entidades locais para proporcionar o acesso dos jovens agricultores de Casca ao benefício.

“Apoiar os jovens agricultores é fundamental, pois o futuro depende deles. A agricultura gaúcha precisa de mais programas como esse. Facilitar o acesso ao crédito permitirá que nossos jovens invistam em suas propriedades, promovendo desenvolvimento e modernização”, manifesta o presidente do STR de Casca, Gilmar Canozza.

Inicia florescimento do trigo no Rio Grande do Sul

As chuvas ocorridas nos últimos períodos foram consideradas altamente benéficas para o cultivo de trigo no Rio Grande do Sul, cujo plantio em 1.312.488 hectares está finalizado. Em geral, a umidade no solo se normalizou, pois o período é de menor evapotranspiração.

De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (8) pela Emater/RS-Ascar, o aumento da umidade permitiu o manejo adequado da adubação nitrogenada em cobertura, proporcionando a recuperação do porte das plantas e o aumento da área foliar e favorecendo a emissão de perfilhos. A fase predominante das lavouras é o desenvolvimento vegetativo, com 98%, enquanto 2% estão em florescimento, e a produtividade prevista esta safra é de 3.100 kg de trigo por hectare.

As condições ambientais – dias de sol após período de chuvas – também permitiram a conclusão do plantio dentro do prazo indicado pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), que se estendeu até 31/07. A sanidade das lavouras permanece satisfatória. A maior parte está livre de doenças foliares, com exceção de algumas áreas mais úmidas, semeadas no início do período, ou onde o aumento da área foliar e a presença recente de umidade favoreceram a infestação. Em relação às plantas invasoras, os produtores estão realizando o controle conforme necessário, especialmente em azevém.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, a cultura do trigo apresenta desenvolvimento satisfatório, e as plantas estão emitindo um maior número de folhas e ocupando melhor os espaços. A emissão de perfilhos está dentro da normalidade, com folhas novas de coloração verde-escura e mais vigorosas. Os produtores estão finalizando a aplicação de herbicidas e realizando a adubação nitrogenada em cobertura nas áreas em estádio de perfilhamento. Há presença de doenças, como oídio e ferrugem, nas áreas semeadas no início do período de zoneamento. Até o momento, o potencial produtivo é considerado adequado.

Aveia branca – A cultura segue beneficiada pelas condições ambientais desde meados de julho, quando as chuvas intercaladas por grande radiação solar permitiram a recuperação do desenvolvimento vegetativo das lavouras. Observou-se uma melhora visual na coloração das folhas, no tamanho das folhas novas e no engrossamento das hastes. Parte das lavouras de aveia branca implantadas mais tardiamente recebeu fertilização nitrogenada durante o período. De modo geral, o estado fitossanitário é satisfatório. A Emater/RS-Ascar estima área cultivada de 365.590 hectares, e a produtividade está projetada em 2.402 kg/ha.

Canola – A recorrência de dias ensolarados intercalados com precipitações favoreceu o desenvolvimento das lavouras e a recuperação de áreas que apresentavam desenvolvimento aquém do esperado. As lavouras de canola mais precoces, semeadas em abril e maio, apresentam menor densidade de plantas e potencial produtivo abaixo da projeção inicial, devido às chuvas inoportunas durante a germinação. Já as lavouras semeadas a partir de junho exibem uma população de plantas adequada, alto vigor, boa sanidade e desenvolvimento geral satisfatório, além de expectativa de boa produtividade. A Emater/RS-Ascar projeta 134.975 hectares cultivados com canola, e produtividade de 1.679 kg/ha.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, 50% dos 52.509 hectares cultivados com canola estão na fase de desenvolvimento vegetativo; 37% em floração; 11% em enchimento de grãos; e 1% na fase de maturação. As lavouras mais tardias estão começando o alongamento da raquis floral, indicando intenso acúmulo de biomassa aérea. Nas lavouras de implantação mais precoce, já é observado o enchimento das síliquas, especialmente aquelas localizadas na base da raquis.

Cevada – Na região onde se concentra a produção do cereal, ao Norte do Estado, as chuvas leves, ocorridas em 04/08, favoreceram as atividades de manejo, especialmente a adubação nitrogenada em cobertura. A projeção de cultivo é de 34.429 hectares, e a produtividade de 3.245 kg/ha. Atualmente, na região de Erechim, a cultura encontra-se predominantemente na fase de desenvolvimento vegetativo, e 5% da área cultivada, semeada no mês de maio, está em floração. Em Sertão, onde são cultivados aproximados 4 mil hectares com cevada, as lavouras apresentam bom desenvolvimento e mantêm a expectativa de produtividade inicial de 3.600 kg/ha.

Olerícolas – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em Dom Pedrito, o clima adverso dos meses anteriores ainda reflete em baixa oferta de olerícolas, e há necessidade de aquisições de produtos, tanto de municípios vizinhos quanto da Ceasa. Na de Ijuí, o período foi muito favorável para o desenvolvimento das olerícolas e para as atividades de preparo de novas áreas se plantio. O clima mais quente e a alta luminosidade aceleraram o crescimento das plantas, que emitiram folhas novas e bem expandidas. Destaca-se o desenvolvimento das brássicas, como repolho, couve-flor e brócolis, que apresentam plantas maiores e com excelente qualidade. Os produtores intensificam a colheita de mandioca e de batata-doce.

Na de Erechim, o retorno da luminosidade beneficiou o desenvolvimento das culturas, que está se normalizando, principalmente das folhosas cultivadas em sistemas protegidos. Os produtores realizam transplante e a colheita de folhosas, como alface, rúcula e almeirão. Brócolis está em colheita e apresenta boa aparência e tamanho. É realizado o preparo do solo e a definição das variedades para iniciar os cultivos de tomate, feijão-de-vagem, pepino, entre outros. As mudas de tomate, pimentão e pepino também estão sendo preparadas. A comercialização dos produtos ocorre não somente em feira do produtor, mas também para mercados locais, restaurantes e diretamente aos consumidores.

Pastagens e Criações – Os plantios refeitos após as chuvas intensas de maio apresentaram boa emergência e estabelecimento inicial. As forrageiras emitiram mais perfilhos, e a rebrota foi mais rápida, reduzindo o tempo de retorno dos animais aos pastos. Em alguns locais, os produtores já estão preparando áreas para a semeadura das forrageiras anuais de verão. As pastagens nativas continuam com baixa capacidade de suporte, influenciadas pelo clima adverso e altas lotações. Apesar de boa radiação solar e temperaturas elevadas atípicas para o inverno, observa-se rebrote limitado devido à falta de umidade, às geadas que queimaram as plantas, ou ao pastejo intenso.

Bovinocultura de corte – O rebanho bovino segue perdendo condição corporal em razão da baixa oferta de pastagens cultivadas e de campo nativo, que estão com extrato baixo, limitando a quantidade e a qualidade do alimento necessário para atender às necessidades dos animais. O período de parição continua, mas os produtores continuam preocupados com as condições corporais das matrizes, que seguem em queda constante nos últimos meses. Esse cenário pode trazer prejuízos tanto para os terneiros quanto para a nova temporada reprodutiva, que começa na primavera e se estende ao longo do verão. A diminuição na infestação por carrapato tem sido observada. O bem-estar dos animais foi favorecido pelas temperaturas amenas e pelo tempo mais seco e ensolarado.

Meliponicultura – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, as temperaturas elevadas beneficiaram a movimentação das abelhas sem ferrão, que saíram em busca de recursos para as colmeias, especialmente nas floradas de pitangueira, amoreira, pata-de-vaca, entre outras espécies, que, devido ao frio alternado com períodos de calor, anteciparam o florescimento. Foi realizada a alimentação artificial de algumas espécies, para não comprometer a sobrevivência. A demanda por mel de abelhas sem ferrão (ASF) continua alta, sendo comercializado na região com preços variando de R$ 80,00 a R$ 100,00 por kg.

Pesca artesanal – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, a pesca na Lagoa dos Patos continua em defeso. Em Jaguarão, os níveis de água do Rio Jaguarão e da Lagoa Mirim permanecem altos, e os pescadores relatam pouca quantidade de peixe. Em Rio Grande, os pescadores estão retornando às suas atividades normais. A situação da pesca artesanal nas comunidades pesqueiras de Pelotas continua preocupante, e algumas famílias ainda estão em abrigos. Em Santa Vitória do Palmar, a situação também é grave, pois há famílias sem comercialização e sem renda da atividade pesqueira.

Fonte: Emater/RS – Ascar

Aeroporto de Porto Alegre reabre em outubro com 70% da capacidade

0

A partir do dia 21 de outubro, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), vai voltar a ter voos comerciais. A venda de bilhetes aéreos está autorizada a partir desta sexta-feira (9).

Segundo o governo federal, a retomada vai ocorrer com 128 voos diários (pousos e decolagens), o equivalente a mais de 3 mil voos por mês. A operação das aeronaves ocorrerá das 8h às 22h. O terminal aéreo foi fechado no dia 3 de maio por conta das enchentes no estado.

O anúncio de retomada da operação foi divulgado pelos ministros Silvio Costa Filho (de Portos e Aeroportos) e Paulo Pimenta (da Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul), nesta quinta-feira (8).

“Isso vai acelerar a retomada da economia do estado”, disse Costa Filho. A previsão, da concessionária Fraport, é que o aeroporto possa operar em 100% da sua capacidade a partir de 16 de dezembro. 

“Antes da enchente, nós tínhamos cerca de 1,3 mil voos semanais. Vamos retomar a operação com cerca de 70% da quantidade normal que tínhamos”, afirmou Pimenta.

O governo informou que, além da pista de pouso e decolagem, pistas de táxi e pátio de aeronaves estão incluídos no processo de reabilitação do aeroporto. Depois da fase de limpeza do terminal, a equipe do aeroporto trabalha, até outubro, na recuperação das áreas necessárias para a retomada da operação de pouso e decolagem afetadas. 

A recuperação inclui a pista de pouso e decolagem, que tem, ao todo, 1,3 mil metros de extensão (equivalente a 60 mil metros quadrados), além de 20 mil metros quadrados do pátio onde ficam as aeronaves estacionadas. 

Em outubro, ocorre o trabalho em áreas em que não houver movimentação de aeronaves. Nesta etapa, está prevista a recuperação de 1,2 mil metros quadrados de extensão (equivalente a 53 mil metros quadrados).

Outras ações previstas também são a preparação do pavimento para receber recapeamento ou reconstrução em pavimento flexível, dependendo do local. Isso ocorrerá para que, em dezembro, seja concluída a recuperação completa dos 3,2 mil metros de pista, além das taxiways e pátio, fundamentais para que o aeroporto possa voltar a operar em sua totalidade.

Fonte: Agência Brasil