A ACIC Casca – Associação Comercial, Industrial, Serviços, Agropecuária e Cultural de Casca – em conformidade com os artigos 44 e 45 do Estatuto Social, convoca seus associados para Assembleia Geral Ordinária, a realizar-se no De’Bord Eventos no dia 30 de abril de 2024.
O jantar será por adesão, sendo R$70,00/pessoa (espeto corrido), com reservas diretamente com a ACIC Casca. Às 19 horas, acontecerá a 1ª convocação, esta com 50% dos associados, e às 19h30min, a 2ª convocação, com qualquer número de associados.
Na reunião, serão tratados os seguintes assuntos:
1 – Prestação de contas da atual Diretoria;
2 – Votação do parecer do Conselho Fiscal;
3 – Eleição do Conselho Fiscal e Conselho Deliberativo;
4 – Eleição e posse da Diretoria;
5 – Assuntos Gerais.
Em conformidade com o artigo 44 do Estatuto Social, encontram-se abertas as inscrições de chapas para diretoria, que deverão ser subscritas por pelo menos 10% dos associados e protocoladas na secretaria com no mínimo três dias de antecedência.
Na primeira semana do mês de abril, a Câmara de Vereadores de Casca, através do Ofício nº 24/2024, destinou ao Poder Executivo, bens do patrimônio da Casa Legislativa que estão ligados ao acervo de bens do Município de Casca e que não serão mais utilizados pela Câmara de Vereadores (Veja lista abaixo).
Segundo a presidente Cláudia Piccolotto os itens foram entregues ao Poder Executivo para que possam ser utilizados em outros espaços do município. “Alguns itens, como microfones e mesa de som, podem ser destinados às escolas municipais ou para a utilização na Casa da Cultura em eventos ou oficinas”, reforça.
O dia 15 de abril é uma data importante não apenas para o setor agropecuário, mas para a sociedade como um todo. Nesta data se comemora o Dia Nacional da Conservação do Solo e é uma oportunidade de refletir a respeito da importância do uso correto da terra a fim de evitar sua degradação, contribuindo com a produção de alimentos, a preservação do meio ambiente, dos ecossistemas e da garantia da vida no planeta.
O Decreto de Lei nº 7.876, de 13 de novembro de 1989, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), instituiu a data. De acordo com o Mapa, o dia 15 de abril foi escolhido em homenagem ao americano Hugh Hammond Bennett (15/04/1881 – 07/07/1960), considerado o pai da conservação dos solos nos Estados Unidos e o primeiro responsável pelo Serviço de Conservação de Solos do país norte-americano, que é também referência para diversos outros países. O objetivo da data é desenvolver um pensamento reflexivo e crítico sobre a importância da correta utilização do solo, como um recurso natural para a produção de alimentos e conservação do meio ambiente.
Tão importante quanto a água e o ar que respiramos, o solo é vital para a nossa sobrevivência porque é nele que produzimos alimentos. Essa condição é levada tão a sério por agricultores e profissionais das ciências agrárias que é comum ouví-los dizer, exagero à parte, que “a vida começa no solo”. Contudo, não é tão fácil extrair do solo os melhores resultados. A falta ou o excesso de minerais e compostos orgânicos, a compactação, a contaminação e erros de manejo, por exemplo, podem afetar negativamente o desempenho das plantas, além de colocar em risco a pequena camada de solo, que a natureza leva milhares de anos para produzir. Para termos uma ideia, são necessários 400 anos para que a chuva, o vento, o calor, o frio e seres como fungos, bactérias, minhocas, formigas e cupins desgastem lentamente as rochas e o material orgânico que irão produzir os macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S) e os micronutrientes (B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Zn, Si e Ni) que formam o solo. As gerações futuras dependem de como estamos cuidando o solo hoje.
Garantir o uso sustentável das 13 classes de solos registradas no Brasil tem sido um compromisso, de longa data, não apenas de agricultores e suas representações, mas também de governos, instituições de pesquisa, ensino e Extensão Rural.
O Paraná e o Rio Grande do Sul foram os pioneiros no país a adotarem, na década de 1970, o Sistema Plantio Direto (SPD), considerado uma eficiente ferramenta conservacionista do solo, da água, do ar e da biologia do solo nas lavouras. À consolidação do Sistema Plantio Direto muito se deve ao Clube da Minhoca, criado em 1979, em Ponta Grossa (PR) e aos Clubes Amigos da Terra, que surgiram em 21 municípios do Rio Grande do Sul, a partir de 1982.
O grande desafio é estabelecer uma cobertura vegetal permanente no solo, utilizando o sistema colha e plante. Enriquecer o Sistema Plantio Direto e enfrentar a estiagem e a erosão, tem desafiado governos e setor produtivo a prestarem mais atenção nas plantas de cobertura de solo, em especial, gramíneas de verão: capim-sudão, sorgo e a mais aclamada de todas: o milho.
As raízes fasciculadas das gramíneas de verão são extremamente agressivas e capazes de penetrar no solo em maior profundidade, cavando espaços para a água infiltrar. Além disso, as raízes destas gramíneas acabam servindo de alimento para os microrganismos que vivem no solo. Na superfície, estas plantas são as primeiras a receberem as gotas de chuva, atenuando o impacto da água no solo e a erosão. Estas plantas também funcionam como um protetor solar, recebendo a radiação do sol e projetando sua sombra no solo.
Então, podemos concluir que devemos aumentar o volume de palhada nas lavouras gaúchas, com Sistema de Plantio Direto, seja dos resíduos que ficam após a colheita (milho, sorgo, trigo, etc.) seja de resíduos produzidos com essa finalidade (milheto, braquiárias, crotalárias, etc.).
A região administrativa da Emate/RS-Ascar de Ijuí possui aproximadamente 1.200.000 ha agricultáveis, utilizados para a produção de grãos e forragens para a bacia leiteira e é um dos exemplos do trabalho do serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social do Rio Grande do Sul. Nesta região, as ações da Emater/RS-Ascar para o manejo do solo têm foco no aumento e preservação da matéria orgânica, na cobertura do solo e nas raízes, por meio de um arranjo de sistema de rotação de culturas que atenda às condições climáticas da região, os sistemas de cultivos e o tipo de exploração.
Diversos produtores aceitaram elevar suas propriedades à condição de Unidade de Referência Técnica (URT). Nestas URT, os técnicos da Emater/RS-Ascar acompanham o manejo e aplicam seus conhecimentos de química, física e biologia do solo. Eles analisam as camadas estratificadas do solo e levam em conta a formação de diferentes camadas em cor e estrutura. De posse destas análises químicas e da observação no local, são definidas, em conjunto com o produtor, as opções de correção de fertilidade e acidez.
A parte física, de estrutura do solo, é um pouco mais complexa e exige a aplicação de técnicas para identificar se as raízes das plantas estão ou não encontrando dificuldade para se desenvolverem, por causa da compactação ou adensamento do solo. Caso haja impedimento físico, os técnicos recomendam aos produtores introduzir plantas de cobertura com alta capacidade de produção de raízes e, ainda, a possível intervenção de equipamentos para revolver o solo compactado.
Na última sexta-feira (12), a Administração Municipal de Santo Antônio do Palma realizou a entrega de dois pavilhões no Distrito Industrial Pedro Spolti, marcando um novo capítulo no desenvolvimento industrial do Município.
O contrato de concessão de uso do imóvel foi realizado com a empresa Refinatto Planejados Ltda, representada pelos sócios Marcos Pressi Ziemniczak e Natan Sbardelotto. A empresa terá direito de uso não remunerado de um pavilhão pré-moldado. As obrigações incluem iniciar as atividades em 60 dias. A concessão é condicionada à geração de empregos e renda e tem duração de dez anos, podendo ser prorrogada.
Além disso, foi assinado o contrato com a empresa J&L Embalagens Plásticas Ltda, representada pelos proprietários Jucimar Mattos da Cruz e Luiz Eduardo Zatti. A empresa receberá o direito de uso de um imóvel com um pavilhão pré-moldado, localizado no Distrito Industrial Pedro Spolti, por um período de dez anos, podendo ser prorrogado por igual período. A empresa terá que gerar e manter no mínimo dois empregos formais, além de arcar com todas as despesas de instalação, uso e manutenção do imóvel, incluindo tributos e encargos sociais.
Para o prefeito Gilberto Szimainski, este investimento de aproximadamente R$ 300 mil é uma aposta no futuro. “Tudo que é investido retorna futuramente ao município. Estamos plantando as sementes para um futuro próspero e sustentável”, disse o Chefe do Executivo Municipal.
A cerimônia de entrega contou com a presença de várias autoridades municipais, secretários, vereadores, servidores e empresários.
As famílias com renda mensal alta (acima de R$ 21.059,92) sentiram menos o peso da inflação, em março, se comparadas com os lares de renda muito baixa (menor que R$ 2.105,99). Enquanto a inflação oficial do país ficou em 0,16%, o peso para o bolso das famílias que estão no topo da pirâmide foi de 0,05%. Já para a base, 0,22%.
A análise faz parte do estudo Indicador de Inflação por Faixa de Renda, divulgado nesta segunda-feira (15), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão ligado ao Ministério do Planejamento e Orçamento.
O Ipea faz o desdobramento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na passagem de fevereiro para março, a inflação das famílias de renda alta passou de 0,83% para 0,05. No caso das famílias de renda muito baixa, a desaceleração no período foi menos expressiva, de 0,78% para 0,22%.
A análise da pesquisadora Maria Lameiras destaca que os preços dos alimentos no domicílio e dos combustíveis explicam grande parte deste alívio inflacionário em março. Mas as famílias de renda alta foram mais beneficiadas pela descompressão do grupo educação, que em fevereiro tinha sido impactado por reajuste de mensalidades escolares.
Um dos principais motivos para grupos familiares sentirem inflações diferentes é devido o perfil de consumo desses lares. Os mais pobres, por exemplo, têm o orçamento mais sensível a mudança nos preços de alimentos.
Já as famílias mais endinheiradas sentem mais alterações no custo de passagens aéreas, por exemplo. Esse item apresentou recuo de 9,1% em março, o que levou a uma “descompressão ainda mais significativa para a faixa de renda alta”, segundo o Ipea.
Doze meses
No acumulado de 12 meses, há uma inversão. As famílias de renda muito baixa percebem um aumento de 3,25% no custo de vida, abaixo da média nacional, 3,93%. Já os lares com renda alta tiveram inflação de 4,77%.
Nesse período, a maior contribuição de inflação para famílias de menor renda são os alimentos, que subiram 0,79%. No caso das famílias de renda alta, os maiores pesos ficaram com os itens transportes (0,97%) e saúde e cuidados pessoais (0,99%).