22, nov, 2024
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Plano Safra 2024/2025 apresenta novidades para o crédito assistido

Agricultores familiares que buscam recursos para a nova safra podem acessar o crédito assistido. Em vigor desde o início de julho, o Plano Safra 2024/2025 oferece linhas para investimento, comercialização, custeio e modalidades para agricultores familiares. Entre elas, o Pronaf Custeio, destinado à produção de alimentos, que oferece juros mais baixos.

As novidades vêm sendo apresentadas pelos extensionistas da Emater/RS-Ascar em todo o Estado, para que as famílias possam organizar a documentação necessária para acessar o Crédito Rural.

De acordo com o coordenador da área de Crédito Rural e assessor técnico da Emater/RS-Ascar, Célio Colle, no Plano Safra 2024-2025, para a agricultura familiar, houve redução das taxas de juros, principalmente para a sociobiodiversidade e os produtos da cesta básica. As taxas de juros variam entre 0,5% a 6%.

No investimento, a novidade fica por conta da nova linha de crédito que financia todas as etapas do processo de regularização fundiária de imóveis rurais, desde as despesas de georreferenciamento até tributos, emolumentos e custas cartoriais. Já a linha Bioeconomia, com taxa reduzida e prazo de pagamento estendido, pode ser utilizada para financiar a recuperação de solos.

Também houve ampliação de R$ 70 mil para R$ 80 mil para a habitação rural. “A habitação rural é importante, justamente na questão da sucessão, do jovem, de construir a casa dele, da questão de trabalhar, a questão das mulheres”, diz Colle.

O crédito rural é uma ferramenta para o desenvolvimento do campo e o agricultor familiar pode contar com o apoio da Emater/RS-Ascar, que atualmente tem apoiado o acesso para cerca de 35 mil famílias. “Ao acessar o crédito, através de um escritório da Emater, esse crédito vai ser assistido, vai ser continuado, e há, consequentemente, um menor risco de ter algum problema futuro”, afirma Colle.

O Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) também ganhou novas faixas de enquadramento, embora tenha normativas mais restritivas. “Por isso que a gente sempre reforça a questão do crédito assistido, das orientações dos técnicos, procurar um escritório da Emater/RS-Ascar para elaborar um projeto de custeio, utilizando a questão das recomendações, das cultivares, do Zoneamento Agrícola de Risco Climático, a aquisição de insumos através das notas, ou seja, toda a orientação que os técnicos promovem justamente para mitigar o risco do crédito”, salienta.

Comentando o contexto adverso, após as cheias de maio, Célio Colle enfatiza que o crédito rural é uma ferramenta para ajudar o agricultor a melhorar de vida, reduzir a penosidade do trabalho, ampliar a agroindústria, incentivar jovens, mulheres, quilombolas e pescadores artesanais em suas atividades produtivas.

Seja no caso das linhas de custeio ou de investimento, os escritórios municipais da Emater/RS-Ascar estão à disposição para orientar e elaborar projetos técnicos e de crédito.

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