24, abr, 2025
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Confirmado segundo óbito por chikungunya no Estado

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde confirmou na terça-feira (22) o segundo óbito por chikungunya no Rio Grande do Sul. Trata-se de um residente da cidade de Carazinho, 87 anos, com comorbidade. A cidade já havia registrado, no início de abril, a outra morte pela doença neste ano. Essas são as duas primeiras fatalidades por chikungunya no Estado em toda a série histórica.

Também foi confirmada, nesta terça-feira, o sexto óbito por dengue no Estado neste ano: um homem de 61 anos, com comorbidades, residente de Alvorada, ocorrida em 7 de abril. As duas doenças são causadas pelo mosquito Aedes aegypti, por isso a Secretaria da Saúde (SES) reforça à população a importância da eliminação de locais com água parada, onde o inseto se reproduz.

Também é feita a orientação para que as pessoas procurem atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

SINTOMAS

A dengue e a chikungunya são doenças denominadas arboviroses, que se caracterizam por serem causadas por vírus transmitidos por artrópodes (como insetos e aranhas). No Brasil, as duas (além do zika vírus) são transmitidas pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti.

A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada. A maioria dos doentes se recupera; porém, parte deles pode progredir para formas graves. A quase totalidade dos óbitos por dengue é evitável e depende, na maioria das vezes, da assistência prestada e organização da rede de serviços de saúde.

Todo indivíduo que apresentar febre (39°C a 40°C) de início repentino e apresentar pelo menos duas das seguintes manifestações (dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares, náuseas, manchas vermelhas pelo corpo e dor atrás dos olhos) deve procurar imediatamente um serviço de saúde, a fim de obter tratamento oportuno.

A chikungunya possui sintomas semelhantes à dengue. Além da febre de início súbito, é considerado um caso suspeito o indivíduo que também apresentar dor nas articulações (artralgia ou artrite intensa) de início agudo, não explicada por outras condições, residente em (ou que tenha visitado) áreas com transmissão até duas semanas antes de começar os sintomas, ou que tenha vínculo epidemiológico com caso confirmado.

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