21, nov, 2024
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Rio Grande do Sul terá período seco e quente na primeira quinzena de junho

O inverno está prestes a “entrar em férias” no Rio Grande do Sul. E não apenas aqui, mas em uma extensa área da América do Sul, tanto no Brasil como em países vizinhos. Uma grande massa de ar quente, com temperatura acima da média, vai tomar conta de uma extensa área do continente ao menos até a metade do mês, trazendo condições radicalmente distintas do normal para o clima de junho.

Ontem, o Rio Grande do Sul registrou temperatura mínima de 0,9ºC abaixo de zero em estação automática particular de Cambará do Sul e Porto Alegre amanheceu com 5ºC em bairros do extremo Sul da cidade.

Hoje, as mínimas no estado já estiveram muito mais elevadas e cidades que ontem cedo anotaram marcas ao redor de 0ºC ou negativas hoje não baixaram de 10ºC durante a madrugada. No Sul de Porto Alegre, a temperatura não desceu de 10,6ºC.

O frio não será a tônica de agora em diante. Muito pelo contrário. Ao menos no curto e no médio prazos, dias de temperatura muito baixa não devem ocorrer no estado gaúcho e as marcas estarão mais próximas do que se registra em meados de abril do que em junho, no auge do período frio do ano.

Porto Alegre, por exemplo, tem máxima média histórica em junho de 20,3ºC, mas marcas de 25ºC a 29ºC serão rotina no final desta semana e durante a semana que vem na capital.

No interior, haverá muitos dias com tardes quentes para os padrões de junho pela frente. No Oeste, Noroeste e nos vales, em alguns dias, especialmente da semana que vem, as tardes terão máximas ao redor ou acima de 30ºC.

Por outro lado, a persistência do ar quente, que bloqueia a instabilidade, provocará uma supressão da instabilidade no Sul do Brasil. Por isso, depois dos últimos meses marcados pela chuva torrencial, a tendência é de precipitação escassa no estado por um longo período.

O mapa abaixo mostra a projeção de chuva acumulada no Sul do Brasil prevista pelo modelo meteorológico canadense até o dia 14 deste mês. Nele se observa como as precipitações devem ser escassas nos próximos dez dias.

É muito provável, para não dizer quase certo, que sequer chova em diversas cidades gaúchas, catarinenses e paranaenses nos próximos sete a dez dias, o que foge muito do normal para esta época do ano.

Junho é um mês habitualmente chuvoso no clima do Rio Grande do Sul, com frentes frias, frentes quentes (mês do ano que mais tem esse tipo de sistema meteorológico) e baixas pressões, que costumam provocar chuva em ao menos um dois dias por semana.

Fonte: MetSul Meteorologia

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