O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS) realizou nesta quarta-feira, dia 29 de maio, uma nova etapa da Operação SOS. O objetivo foi dar prosseguimento às investigações contra campanhas fraudulentas promovidas por grupos criminosos que induzem ao erro pessoas que desejam enviar donativos às vítimas das enchentes no Estado.
As fraudes envolvem a utilização de anúncios que impulsionam falsos pedidos de doações nas redes sociais, além do uso indevido de marcas e símbolos de órgãos do Executivo estadual. De acordo com o promotor de Justiça Diego Rosito de Vilas, responsável por esta nova etapa da apuração, também se investiga a utilização de laranjas e empresas de fachada para ocultar a origem e a movimentação dos valores ilicitamente angariados. Foram cumpridas ordens judiciais determinando o bloqueio de chaves pix, contas bancárias e perfis em redes sociais.
Desde o início da Operação SOS, que conta com apoio do Núcleo de Inteligência do Ministério Público (NIMP), foram identificados 32 perfis relacionados a falsos pedidos de doações, bem como, dezenas de anúncios promovendo campanhas fraudulentas.
“São investigados os crimes de estelionato, uso indevido de símbolos identificadores da administração pública, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A investigação prossegue para responsabilizar criminalmente todos os envolvidos no desvio de dinheiro para doações às vítimas da enchente no Estado”, destaca o promotor.