20, maio, 2024
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Agas garante que os supermercados do Estado não correm risco de desabastecimento

O aumento de preços na dobradinha clássica, arroz com feijão, já pesa no bolso dos gaúchos, desde o dia 1º de maio, diante da retirada de alguns benefícios fiscais pelo Governo do Estado. Além disso, as enchentes que inundaram supermercados do Rio Grande do Sul e interditaram vias também exercem pressão neste reajuste dos preços. Contudo, o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, garante que não faltarão produtos nas gôndolas dos supermercados, isso graças à autonomia de estoques destes estabelecimentos.

Segundo o presidente da Agas, os supermercados têm, em média, capacidade de abastecimento para 25 dias e a maioria ainda conta com centrais de distribuição. Além disso, ele esclarece que a liberação escalonada de acessos viários, no Estado, também deverá permitir a reposição destes itens. Todavia, ele admite que produtos pontuais, como a água mineral, enfrentam alguns entraves para essa reposição, entre eles questões ligadas à logística de escoamento de produtos, captação junto às fontes e o envase, por falta de insumos. Além disso, conforme Longo, muitos colaboradores enfrentam problemas de deslocamento até os postos de trabalho, o que também ocasiona dificuldades na reposição de produtos.

Sobre esse aumento de preços, o presidente da Agas disse que isso se dá ante a escassez de alguns produtos e, ainda, diante da retirada de alguns benefícios fiscais, autorizada pelo governo do Estado, a partir do dia 1º de maio, e que incidiram significativamente sobre itens que compõem a cesta básica. Além disso, o Procon estadual teria regulamentado a limitação de itens por consumidor, a fim de prevenir o desabastecimento e o aumento abusivos de preços.  

Por fim, o presidente da Agas afirma que o Estado conta com mais de 6,5 mil estabelecimentos comerciais e cerca de 120 tiveram lojas inundadas pelas enchentes, principalmente em Canoas, Porto Alegre e no Vale do Taquari. Neste sentido, o dirigente explica que a entidade está buscando apoio governamental para solicitar a prorrogação de prazos junto aos fornecedores, visando a reestruturação desses empreendimentos.

Fonte: Rádio Caxias

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